Um dos co-organizadores do próximo europeu, em 2012, sofre do problema de que padece Portugal, domínio bipartido de Dínamo Kiev e Shakhtar Donetsk, entre o passado e o futuro, com os restantes clubes a lutarem pelos lugares seguintes. Em 19 anos de campeonato independente, apenas na estreia se sagrou campeão um terceiro clube, no caso o Tavria Simferopol, com o Dínamo Kiev a vencer desde aí 13 títulos, contra seis do Shakhtar, que se consagrou bicampeão em 2011.
Esta dicotomia também se reflecte nas assistências, onde o campeão domina claramente, com média superior a 33 mil por jogo, contra 25 mil do Metallist Kharkiv, quedando-se o mais histórico Dínamo Kiev, precursor do futebol científico através de Valeriy Lobanovskiy, pelos oito mil adeptos por jogo, num claro divórcio da capital ucraniana em relação ao seu grande colosso, mas que lembra em demasia os tempos de dominação soviética!
Destaque para o Obolon Kiev, que consegue encher o seu pequeno estádio em quase todos os jogos, numa taxa de ocupação acima dos 90 por cento, e para outros dos grandes do passado, Dnepr Dnepropetrovsk, que consegue ter uma média de mais de 16 mil pessoas no seu estádio.
O Europeu pode trazer um novo dinamismo para a liga local, que carece de uma maior competitividade e de se libertar das teias de corrupção que ainda envolvem este como muitos outros países resultantes da queda do muro de Berlim!
Mesmo assim, é um campeonato que contam com dois ou três portugueses, com condições salariais infinitamente superiores ao que sucede no nosso país, estranhando-se não existirem mais migrações lusitanas para a liga ucraniana.
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