sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mundial Futebol Feminino - Alemanha 2011

Dia 26 de Junho de 2011 inicia-se o sexto mundial de futebol feminino, na Alemanha, com a presença de 16 países, naquele que será o primeiro mundial feminino 'verde', sem impacto negativo no clima global, tendo para isso sendo implementado o programa "Green Goal", de cariz ambiental, que será dirigido para o merchandising e catering, para as parcerias comerciais e para os transportes.

Dos países presentes, sete são totalistas, EUA, Suécia, Noruega, Nigéria, Japão, Brasil e Alemanha, com a China a falhar a sexta presença seguida, perdendo o lugar para Japão e Coreia do Norte na corrida à fase final dentro da Confederação Asiática de Futebol (AFC)! Observando que cada edição acolhe 16 finalistas, desde a terceira pois em 1991 e 1995 marcaram presença 12 selecções, percebe-se que existe ainda pouco desenvolvimento do jogo a nível mundial, com África e Ásia a exponenciar esse aspecto, nomeadamente em culturas onde a liberdade feminina é bastante toldada!

Os grandes nomes da competição são vários, Kristine Lilly dos EUA e Bente Nordby da Noruega são as recordistas de presenças, fazendo parte das suas selecções desde o primeiro mundial, em 1991, até à prova de 2007, com Lilly a jogar em todos as partidas das norte-americanas nas fases finais (30)!

A grande figura do futebol feminino actual, a germânica Birgit Prinz, detém o recorde de golos na competição, já leva 14, preparando-se para aumentar a marca no mundial caseiro! A Alemanha, enquanto organizadora e detentora do troféu, é a principal candidata ao triunfo, até por ter o campeonato mais competitivo e possuir mais atletas, naquele que pode ser o mundial de Fatmire Bajramaj, uma jovem nascida no Kosovo, mas que se tem assumido como a mais recente estrela do Turbine Potsdam e do futebol feminino teutónico!
Fatmire Bajramaj
 Naturalmente, as brasileiras, as norte-americanas, as norueguesas e, num segundo patamar, suecas, inglesas e francesas espreitarão por uma oportunidade para alcançarem o ceptro, ficando a sempre incógnita Coreia do Norte como a selecção a estar atento!

Claro que falar de futebol feminino sem tocar no nome de Mia Hamm é quase sacrilégio! Se a brasileira Marta tem sido considerada nos últimos anos como a melhor futebolista, justamente diga-se, Mia Hamm é um nome incontornável no universo do futebol feminino, alguém que mediatizou a vertente feminina do jogo do povo, e que é provavelmente a grande referência para boa parte das futebolistas presentes neste mundial!

Espera-se uma grande festa, com estádios cheios e bom futebol, pela positiva, a acompanhar no Eurosport!





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