terça-feira, 14 de junho de 2011

Suíça - Médias 2010/11

Orgulhosamente neutros, é o lema desta secular nação, situada no meio dos Alpes, dividida culturalmente entre França, Alemanha e Itália, mas sempre segura da sua própria identidade e um dos maiores acolhedores de emigrantes no mundo, constituindo estes cerca de um quarto da população do país, com italianos, alemães, antigos jugoslavos e portugueses são os principais grupos étnicos presentes, o que se reflecte nas equipas nacionais e na liga, com inúmeros nomes de pronúncia lusa, kosovar, sérvia, bósnia, croata, africana, num verdadeiro ladrilhar de nações presentes nos plantéis dos clubes de futebol.
As assistências são interessantes, com o campeão Basileia a ter uma média de perto de 30 mil espectadores, naquele que foi o seu 14º título, ainda longe dos 26 de Grasshoppers mas perto do Servette (17), que orientado pelo português João Alves, logrou regressar à liga principal da Suíça.
Apesar da história, os gafanhotos de Zurique têm visto os adeptos dissociarem-se do clube, quedando-se por uma média inferior a sete mil espectadores, em contraponto a Young Boys, acima dos 20 mil, ou ao rival local FC Zurique, com média próxima das 12 mil pessoas!
O Lucerna, que terminou a primeira metade do campeonato na liderança, teve uma taxa de ocupação quase total (mais de 97 por cento), ficando ainda o destaque para o despromovido Saint Gallen, que ultrapassou os 12 mil adeptos, alcançando os 70 por cento de ocupação, apesar da última posição final!
O campeonato da Confederação Helvética já vai na sua edição número 113, com as anteriores a terem como vencedores 20 clubes diferentes!
Como se aflorou aquando da análise da liga austríaca, poderia ser interessante a criação de uma liga alpina, congregando estas duas ligas, pelo menos.
Já agora, uma última referência para a história do jogo, cuja ligação à Suíça faz-se pela evolução defensiva, uma vez que foi aqui que surgiu o verrou, conhecido internacionalmente por Catenaccio e atribuído por muitos aos italianos, mas que foi criado e desenvolvido aqui, por um austríaco, Karl Rappan, como forma de combater o maior poderio técnico dos rivais húngaros, austríacos, entre outros, e para depender menos da componente individual dos jogadores, reforçando a força do colectivo, recuando um jogador para compôr uma defesa fixa a quatro pela primeira vez, com um atleta mesmo à frente do guarda-redes e atrás dos restantes três elementos defensivos, o que lhe valeu seis títulos nacionais e sete taças!!!






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