O campeonato sérvio padece do mesmo problema do português, bipolaridade entre Estrela Vermelha e Partizan Belgrado, que alcançou o tetra em 2011 e assume-se à frente do Estrela Vermelha no pós-desmembramento da Jugoslávia, com 12 títulos contra sete do Crvena Zvezda, conseguindo o Obilic um único título a quebrar a hegemonia dos dois colossos de Belgrado!
De notar que, contabilizando os campeonatos jugoslavos, foram já seis os vencedores distintos na Sérvia, onde a capital Belgrado domina a liga, colocando seis clubes, mas dois ou três dos arredores!
As assistências têm sido bastante modestas, mesmo no que concerne aos dois principais clubes, com o Marakana de Belgrado a registar uma média pouco acima dos 13 mil adeptos e o campeão Partizan a quedar-se pelos sete mil! Nove dos participantes registam valores abaixo dos 1500 de média, com quatro deles a nem alcançarem os mil espectadores!
Ao contrário de muitas ligas europeias, na Sérvia o futebol tem perdido estatuto e adeptos, com o basquetebol, o andebol, o pólo aquático, o voleibol e, mais recentemente, o ténis, com os jogadores deste último a se assumirem como as grandes estrelas desportivas do país actual.
Com o intuito de tentar atrair mais adeptos e de adaptar-se às novas exigências do futebol moderno, o Partizan planeia um novo estádio, numa estrutura pentagonal muito apelativa que poderá fazer regressar os tempos dos estádios repletos que esta nação já vivenciou.
Maquete do novo estádio do Partizan |
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