Falar de uma selecção perdida, de uma nação que há muito luta por uma maior autonomia, mesmo separação do estado espanhol, é abordar o País Basco.
Apesar de ser um canto no nordeste espanhol, sempre produziu atletas de qualidade superior, sempre conseguiu posicionar futebolistas na selecção nacional espanhola, as suas equipas competem nas principais divisões desportivas, com diversos títulos amealhados.
Normalmente, associamos o País Basco a atentados, temos uma má impressão, mas os bascos são das pessoas mais calorosas que se pode conhecer, ainda que não se perceba a língua (confesso a dificuldade), a costa norte tem escarpas que nos deixam boquiabertos, Bilbau é uma cidade digna de se visitar, tal como San Sebastián e diversos outros 'pueblos' da região!
Tal como a Catalunha, o País Basco é a selecção autonómica espanhola que mais actividade tem, realizando pelo menos uma partida por ano, onde se nota o orgulho em representar a nação por parte dos atletas.
A selecção aqui colocada é apenas uma possibilidade, deixando-se de fora três jogadores por posição que caberiam em muitos onzes nacionais pelo mundo fora. Optou-se por uma mescla de juventude e veterania, onde quase todos os presentes são ou foram internacionais espanhóis, se não pela selecção principal, com certeza nas camadas jovens, o que prova a qualidade desta equipa, onde se colocaram três recém-coroados campeões europeus de sub21, Javi Martinez, Muniain e no banco o excelente Ander Herrera, com um meio-campo completo por Xabi Alonso e Mikel Arteta, ao que acresce Xabi Prieto, a apoiarem o pujante Fernando Llorente, com Joseba Llorente e Aduriz no banco.
Ver a selecção basca a actuar é um pouco como ver o Athletic, uma selecção plena de garra mas também cheia de criatividade, numa mistura explosiva!
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