Pos
|
Team
|
Pld
|
W
|
D
|
L
|
GF
|
GA
|
GD
|
Pts
|
|
1
|
19
|
14
|
1
|
4
|
33
|
17
|
+16
|
43
|
Fase de Grupos da Liga dos
Campeões
|
|
2
|
19
|
12
|
5
|
2
|
34
|
18
|
+16
|
41
|
Play-off da Liga dos Campeões
|
|
3
|
19
|
11
|
5
|
3
|
36
|
20
|
+16
|
38
|
Play-off
da Liga Europa
|
|
4
|
19
|
10
|
2
|
7
|
32
|
21
|
+11
|
32
|
3ª Eliminatória Liga Europa
|
|
5
|
19
|
10
|
2
|
7
|
23
|
27
|
−4
|
32
|
2ª Eliminatória Liga Europa
|
|
6
|
19
|
10
|
2
|
7
|
35
|
30
|
+5
|
32
|
||
7
|
19
|
10
|
1
|
8
|
26
|
19
|
+7
|
31
|
||
8
|
19
|
9
|
4
|
6
|
27
|
21
|
+6
|
31
|
||
9
|
19
|
10
|
0
|
9
|
28
|
25
|
+3
|
30
|
||
10
|
19
|
8
|
4
|
7
|
33
|
27
|
+6
|
28
|
||
11
|
19
|
5
|
5
|
9
|
20
|
25
|
−5
|
20
|
||
12
|
19
|
5
|
4
|
10
|
19
|
31
|
−12
|
19
|
||
13
|
19
|
4
|
5
|
10
|
19
|
30
|
−11
|
17
|
Play-out
|
|
14
|
19
|
4
|
4
|
11
|
18
|
36
|
−18
|
16
|
||
15
|
19
|
2
|
5
|
12
|
18
|
31
|
−13
|
11
|
Despromoção
|
|
16
|
19
|
2
|
3
|
14
|
18
|
41
|
−23
|
9
|
Forma
| ||
Rubin Kazan
|
Europa
|
E-V-V-V-V-E-V-D
|
Liga
|
D-V-V-V-D-V-D-D-V-V-D-D-V-V-V-V-E-D-D
| |
Zenit S. Petersburgo
|
Europa
|
D-D-V-D-E-V-V-D
|
Liga
|
V-V-V-V-E-D-V-D-E-E-V-V-V-V-V-S-E-V-E
|
Como se abordou na antecâmara do
jogo da primeira volta, falar de Rubin e Zenit é abordar duas formas diferentes
de ver, viver e apoiar o futebol, no que a instituições diz respeito,
revelando-se estes bons contrastes para confirmar a possibilidade coexistência
dentro de uma mesma liga de formas diferentes de apoio. O Rubin é o expoente de
uma cidade e uma região, transportado por esta para o principal galarim
futebolístico russo, ao passo que o Zenit é uma das ‘faces desportivas’ da
Gazprom, a maior empresa de gás natural do mundo, na actual génese e base
daquela que poderá ser a futura Superliga ‘soviética’.
Observando a Rússia independente,
ou seja pós-1991, estes são os dois grandes clubes fora do domínio capital,
recordando-se que até 2007 apenas o Alania Vladikavkaz havia ‘roubado’ um
título aos clubes moscovitas (1995), contudo desde esse ano Zenit e Rubin
dividiram os espólios, no que à liga russa diz respeito, com três títulos para
o clube do norte e dois para os ‘tártaros’.
Este é também um encontro entre
‘capitais’. S. Petersburgo é a capital cultural da Rússia, segunda maior
cidade, o seu centro histórico é Património da Humanidade da UNESCO, que lhe
atribui 36 complexos arquitecturais históricos, cidade de museus, ‘apenas’ 221,
de parques, de bibliotecas, de galerias, de teatros, respira-se cultura… mas
também desporto, com o Zenit como símbolo máximo. Kazan auto-apelidou-se de
terceira capital do país, patenteou mesmo a alcunha, aceite pelo departamento
russo de patentes. A cidade do Tartaristão é milenar, por onde passaram
escandinavos a caminho da Babilónia, numa rota comercial menos conhecida,
celebrando esse milénio de existência em 2005, com a cidade a sofrer uma
profunda renovação, que incluiu o Rubin, elevando o nome de Kazan ao peso
histórico que possui.
Se S. Petersburgo é a cidade da
cultura, Kazan tem fortes ligações com a ciência, orgulha-se das universidades
locais e dali saíram algumas teorias, como os compostos orgânicos, descobertas
químicas ou electromagnéticas. Além do Rubin Kazan, a capital do Tartaristão
possui equipas campeãs de basquetebol, voleibol, hóquei no gelo, râguebi, pólo
aquático, hóquei em campo e bandy, praticamente todos já no século XXI, o que
diz muito sobre o recente desenvolvimento da cidade.
Temporada
|
|
|
|
|
|
|
2003
|
Zenit SP
|
1-0
|
Rubin Kazan
|
Rubin Kazan
|
2-2
|
Zenit SP
|
2004
|
Zenit
SP
|
4-3
|
Rubin
Kazan
|
Rubin
Kazan
|
1-1
|
Zenit
SP
|
2005
|
Zenit SP
|
0-1
|
Rubin Kazan
|
Rubin Kazan
|
1-0
|
Zenit SP
|
2006
|
Zenit
SP
|
1-0
|
Rubin
Kazan
|
Rubin
Kazan
|
3-0
|
Zenit
SP
|
2007
|
Zenit SP
|
2-1
|
Rubin Kazan
|
Rubin Kazan
|
1-4
|
Zenit SP
|
2008
|
Zenit
SP
|
1-3
|
Rubin
Kazan
|
Rubin
Kazan
|
4-1
|
Zenit
SP
|
2009
|
Zenit SP
|
0-0
|
Rubin Kazan
|
Rubin Kazan
|
0-0
|
Zenit SP
|
2010
|
Zenit
SP
|
2-0
|
Rubin
Kazan
|
Rubin
Kazan
|
2-2
|
Zenit
SP
|
11/12
|
Zenit SP
|
2-2
|
Rubin Kazan
|
Rubin Kazan
|
2-3
|
Zenit SP
|
|
Zenit
SP
|
1-1
|
Rubin
Kazan
|
Rubin
Kazan
|
2-2
|
Zenit
SP
|
12/13
|
Zenit SP
|
1-2
|
Rubin Kazan
|
Rubin Kazan
|
|
Zenit SP
|
Total
|
V
|
E
|
D
|
M
|
S
|
|
Zenit S. Petersburgo
|
8
|
7
|
6
|
30
|
28
|
Rubin Kazan
|
Em Kazan
|
|
|
|
|
|
|
Rubin Kazan
|
3
|
4
|
3
|
17
|
15
|
Zenit SP
|
|
Transferências
Inverno 2013
|
|
|
Entradas
|
Saídas
|
Rubin
Kazan
|
Ruslan Abishov
|
Igor Portnyagin
|
|
Yann M’Vila
|
Sergey Dadydov
|
|
Syarhey Kislyak
|
Salvatore Bocchetti
|
|
|
Carlos Eduardo
|
|
|
Aleksandr Orekhov
|
|
|
Petr Bystrov
|
Zenit
S. Petersburgo
|
Neto
|
Michael Lumb
|
|
Milan Rodic
|
Maksim Kannunikov
|
|
|
Renat Yanbaev
|
|
|
Dmitri Borodin
|
|
|
Danko Lazovic
|
A liga russa é um campeonato
‘maratonista’, com viagens de milhares de quilómetros, inimagináveis numa liga
portuguesa ou mesmo ibérica.
Distância Rodoviária
|
Rubin Kazan
|
Zenit S. Petersburgo
|
Moscovo
|
803 km
|
704 km
|
S. Petersburgo
|
1528
km
|
|
Kazan
|
|
1528 km
|
Perm
|
593
km
|
1865
km
|
Rostov
|
1444 km
|
1790 km
|
Makhachkala
|
1873
km
|
2503
km
|
Nizhny-Novgorod
|
392 km
|
1118 km
|
Samara
|
363
km
|
1755
km
|
Vladikavkaz
|
1788 km
|
2418 km
|
Krasnodar
|
1704
km
|
2050
km
|
Saransk
|
389 km
|
1347 km
|
Grozny
|
1810
km
|
2440
km
|
|
|
|
A ida do Zenit a Kazan é
equiparável a uma viagem de Paris a Roma, de Madrid a Amsterdão, de Londres a
Praga, de Atenas a Budapeste, do Porto a Marselha… Participar numa liga russa é
idêntico a entrar numa competição europeia, no que a deslocações diz respeito,
tal a imensidão do país, sublinhando o facto de actualmente não existir nenhuma
formação do extremo oriente. Quando o Luch Vladivostok actuava na principal
liga russa, por exemplo, obrigava a uma viagem entre S. Petersburgo e a cidade
debruçada sobre o Mar do Japão superior a nove mil quilómetros. Para
Khabarovsk, esta temporada na segunda liga, são bem mais de oito mil, cerca de
quatro mil para Tomsk, Novosibirsk, Novokuznetsk ou cinco mil para Yenisey,
tudo formações que se encontram no segundo escalão do futebol russo, para que
se perceba melhor a dimensão, ou imensidão, deste país.
A Liga
Com 11 jornadas para o final, a
retoma observa CSKA Moscovo na liderança, com 43 pontos, seguindo-lhe Anzhi com
41 e Zenit, que soma 38 pontos. Cada jogo será uma final e um percalço pode
significar o adeus ao título, numa disputa entre três equipas com modelos
distintos de jogo, formas de pensar o jogo diferentes, ou não fossem orientadas
por um consagrado técnico holandês (Hiddink no Anzhi), um italiano que se
afirmou na Rússia (Spaletti, no Zenit) e um técnico de escola soviética (Slutskiy,
no CSKA), algo que confirma a possibilidade de sucesso de diferentes formas de
estudar, ver, aprender e viver o futebol numa mesma liga.
Apenas com duas vagas para a Liga
dos Campeões, a luta será acérrima, sabendo-se que um dos três ficará inevitavelmente
arredado da liga dos milhões.
O Rubin Kazan caiu na Taça russa,
ante o Yenisey, o que obriga a não falhar na liga, sob pena de ficar fora das
competições europeias 13/14, numa altura em que já parte com algum atraso face
a essas posições. Kuban, Terek e Spartak somam 32 pontos, com Rubin e Lokomotiv
a terem 31 e Dínamo a chegar aos 30, ou seja, seis formações em luta por duas
vagas para a Liga Europa. O regresso da liga russa observa um derby de Moscovo
– Dínamo x Lokomotiv – e um Spartak Moscovo x Terek Grozny, momentos decisivos
para definir posições.
Este desafio servirá também para
Semak continuar a estender a número de desafios na liga russa, recordando-se
que o médio do Zenit segue a par de Loskov do Lokomotiv na liderança absoluta
de partidas disputadas no campeonato (452). Também Kerzhakov tem um objectivo.
O avançado continua no encalço de Veretennikov, líder total de golos no
campeonato – 143 -, com Kerzhakov a somar 129, apenas mais um que Kirichenko,
que ultrapassou esta época, numa luta para os livros de história e estatística,
querendo também Kerzhakov obter, com certeza, o título de melhor marcador, numa
altura em que lidera a lista, com somente 10 golos.
No jogo propriamente dito, os
dados estão a favor do Zenit. O clube de S. Petersburgo está melhor na
classificação, não perde em campo desde a jornada 8 – derrota em casa ante o
Terek – segue em todas as frentes e querer-se-á vingar da derrota da primeira
volta. O Rubin Kazan foi eliminado da taça, continua na Europa mas terá uma viagem
mais desgastante e longa – desloca-se a Valencia ao passo que Zenit vai à Suíça
–, e na liga russa já não vence há três jornadas, tendo perdido os últimos dois
desafios. Os jogos e resultados europeus podem influir decisivamente no
desenrolar do encontro.
A paragem é longa, obrigando a
uma segunda pré-época, com efeitos normalmente nefastos nos jogos europeus, o
que não sucedeu este ano com os clubes russos, apesar de se ter verificado com
os ucranianos. Com um inverno de temperaturas médias a rondar os 10 graus
negativos em Kazan, não diferindo muito de S. Petersburgo, apesar da longa
distância, no que às temperaturas diz respeito, mas com a agravante húmida da
cidade do Zenit, virada para o Mar do Norte, algo que complica a disputa de
jogos e treinos nesta época, naturalmente.
Rubin e Zenit tiveram dois
períodos de estágio durante a pausa invernal. Os campeões russos deslocaram-se
para o Golfo Pérsico, mais concretamente para o mais mediático dos Emirados
Árabes Unidos, o Dubai, passando posteriormente pela Turquia. Os ‘tártaros’,
por seu lado, passaram pela Turquia e pela Andaluzia, Marbella.
Como em quase todos os
confrontos, não é de espantar a existência de futebolistas que passaram pelo
oponente, destacando-se o veterano Semak e Bukharov, que se mudaram de Kazan
para S. Petersburgo em 2010. No caso de Bukharov, ainda mais relevante dado
ter-se dado a conhecer no Rubin, onde passou seis temporadas. Shirokov é outro
que passou pelo Rubin Kazan no seu errante percurso até à chegada a S.
Petersburgo.
Especulou-se bastante sobre um regresso de Alejandro Domínguez a Kazan, o que acabou por não suceder, sendo o avançado argentino do Rayo outro futebolista com passado comum às duas formações, com chegada ao Rubin em 2004, mudança de Kazan para S. Petersburgo em 2007 e regresso em 2009, deixando saudades no Tartaristão.
Os nomes acima são absolutos, não
enquadram uma táctica utilizada, antes os futebolistas com mais minutos para a
liga russa em cada formação, daí o trio de centrais no Rubin Kazan, com o 12º
mais utilizado a ser também central, Sharonov, indiciando o foco iminentemente
defensivo de Berdyev.
O israelita Natkho é um dos
poucos totalistas na liga russa, polivalente médio do clube de Kazan,
especialista em bolas paradas, enquanto Ryzhikov é o guardião, entre os ‘titulares’
da liga, com melhor relação minutos/golos, ou seja, um golo sofrido a cada 105
minutos. No que à concretização diz respeito, Dyadyun revela-se o mais
eficiente, com um tento a cada 176 minutos em média. O ala Kasaev é o melhor e
mais assistente, três passes para golo numa média de uma assistência a cada 234
minutos de jogo.
O Rubin Kazan revela ainda um
interessante contraste disciplinar. Os ‘tártaros’ são a equipa com menos
amarelos, 26, a única abaixo dos 30 avisos, mas é somente batida pelo FK
Krasnodar nos vermelhos, sete contra seis!
Do lado do Zenit, o 12º jogador
mais utilizado é Bruno Alves, praticamente com o mesmo tempo de utilização de
Anyukov. Malafeev encontra-se com uma média de um golo a cada 87 minutos. O
melhor marcador e mais eficiente é Kerzhakov com 10 tentos e um golo a cada 110
minutos, em média. Bystrov e Criscito têm quatro assistências cada, com o
defesa italiano, infelizmente afastado agora dos relvados no próximo meio ano
devido a grave lesão, a revelar-se o mais eficiente, tendo realizado um passe
para golo a cada 263 minutos.
Em termos disciplinares, o Zenit
soma 38 amarelos e dois vermelhos, registando ainda a derrota na secretaria e
dois jogos à porta fechada, devido ao comportamento de alguns ‘adeptos’.
O Rubin Kazan tem sentido a
quebra de produção na liga com uma baixa das assistências, abaixo dos 10 mil de
média esta temporada, pouco mais de metade dos quase 16 mil de média em 11/12.
Por seu turno, o Zenit continua com a lotação à medida do seu estádio, com mais
de 20 mil adeptos em média por partida até agora realizada em casa.
CHAVES DO JOGO
- Como acima se abordou, os jogos
europeus e o facto da partida entre Rubin e Zenit se disputar no meio da
decisão europeia podem ser decisivos positiva ou negativamente no desafio, quer
pelos resultados, quer pelo desgaste inerente às viagens.
- Por razões diversas,
transferência e lesão, ambas as formações se vêem sem dois italianos com forte
desempenho na produção defensiva das equipas. Bocchetti transferiu-se para
Moscovo e levará ao cimentar da dupla espanhola no centro da defesa, o que pode
até ser favorável, linguisticamente, uma vez que a comunicação com o lateral
esquerdo e o médio mais defensivo far-se-á toda em espanhol. Nos campeões a
baixa de vulto é Criscito, por lesão, o que poderá trazer à baila desde já o
jovem sérvio Milan Rodic, chegado no inverno do OFK Belgrado, não esquecendo
Lukovic, um óptimo lateral esquerdo mas que não colhe em Spaletti grande
adepto. A solução para a lateral esquerda deverá ser estrangeira, sendo até
provável que o técnico italiano descaia Lombaerts para o flanco, colocando a
dupla poveira – Bruno Alves-Neto – ou um deles com Hubocan, até por se tratar
de um jogo fora.
- O jogo será de expectativa de
parte-a-parte. Berdyev procura dar a volta à série de resultados negativos
internos, mas não vai arriscar de início pois conhece o poderio do adversário e
não será estranho um reforço do miolo abdicando mesmo de Rondón de início, até
pela limitação de estrangeiros, podendo o venezuelano entrar no decorrer do
desafio. Spaletti não quererá perder, sob pena de se atrasar na luta pelo
ceptro nacional, contudo tem a noção do perigoso contra-ataque ‘tártaro’ e
poderá colocar Semak com Shirokov, Witsel e Denisov, optando por Hulk solto nas
costas de Kerzhakov.
- As bolas paradas poderão
decidir a partida, seja nos livres, seja através dos cantos ou bolas laterais,
onde os centrais dos campeões são bastante fortes.
- As soluções alternativas; o
Rubin é claramente mais débil e menos profundo no que ao plantel diz respeito.
Aqui o Zenit leva larga vantagem, tem experiência com Zyrianov por exemplo, tem
irreverência com Djordjevic, tem flanco com Faizulin ou Bystrov, tem
criatividade com Danny, mesmo que tenha ‘abdicado’ dos golos de Kannunikov.
- Os reforços invernais e o seu
encaixe nas dinâmicas de ambos os clubes, especialmente no Rubin Kazan, poderão
determinar uma melhor ou pior prestação. Neto revelou-se bastante nervoso no
jogo em Liverpool, com nítida falta de comunicação naquela defesa, situação que
pode ser explorada pelo Rubin Kazan, caso o defesa central que se mudou de
Siena para S. Petersburgo seja primeira escolha de Spaletti, situação que se
pode estender a Rodic, também ele novo na defesa. A chegada de Yann M’Vila pode
significar a saída de Orbaiz do onze titular, não sendo no entanto de espantar
que Berdyev opte por jogar com ambos, dando mais liberdade ao franco-congolês,
que tem um grande pulmão e ‘chegada’ à área, podendo ser sacrificado o
russo-finlandês Eremenko. O bielorrusso Kislyak é outra solução invernal para o
miolo, tendo actuado já nos dois embates europeus de 2013 como interior
direito, no sentido de fortalecer o meio-campo.
O histórico de confrontos apenas
teve dois nulos, em 2009, e apesar da ideia mais conservadora de jogo por parte
dos dois treinadores é de esperar golos, que sempre aconteceram nos encontros
entre os dois treinadores e nunca menos de dois, o empate é cenário provável, olhando
às estatísticas dos jogos entre Berdyev e Spaletti para a liga, quatro empates
em sete partidas, três na temporada transacta.
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