terça-feira, 30 de agosto de 2022

Liga 3, todos pela subida!


 

A segunda edição da Liga 3 arranca com mais emoção, atenção, sonho e ambição.

O sucesso da edição inaugural, com as transmissões no Canal 11 e a dimensão que tal criou, levou a que vários nomes rumassem às ligas profissionais e ao estrangeiro, dando ainda maior valor à prova, procurada por outros futebolistas e treinadores em perseguição do mesmo sonho, dar o salto!

A 1ª fase a norte findou com os cinco primeiros separados por três pontos, sendo que quatro avançavam para a busca da subida, que levou a UD Oliveirense de regresso ao 2º escalão após ter terminado a um ponto do Felgueiras na fase regular.

Na série mais a sul foi o 3º da fase regular, Torreense, a fazer uma melhor segunda fase e a assegurar a subida, um retorno após décadas de ausência dos escalões profissionais, culminado com o inaugural título da divisão. 

A União Leiria, que havia 'limpado' a fase inicial, com boa margem, soçobrou no sonho do regresso, tendo o Alverca, vice-campeão da fase regular, batido os leirienses na meia-final do play-off de subida para ceder na busca da terceira vaga na Liga Sabseg diante do Sporting Covilhã, que assim manteve a sua posição no segundo escalão.

Se Pevidém, União Santarém e Oriental Dragon não surpreenderam na despromoção, já o Lusitânia Lourosa foi a desilusão da 2ª fase, depois de ficar a dois pontos do lugares de apuramento de campeão, ou seja, de disputa da subida, os 'leões aurinegros' acabaram despromovidos na série mais equilibrada da fase de manutenção, com três clubes a fecharem com 13 pontos e a formação feirense a terminar com 12!

Para 22/23 são muitas as mudanças em alguns dos plantéis, mas a ambição mantém-se!

FELGUEIRAS

O Felgueiras, vencedor da fase regular a norte, trocou de técnico depois de Bruno China optar por não dar continuidade ao seu trabalho nos felgueirenses, rumando ao clube o professor Agostinho Bento, muito ligado ao Fafe, mas com bom trabalho também no São Martinho, e que promete uma equipa metódica e honrar o emblema.

https://novumnoticias.pt/2022/06/11/agostinho-bento-e-o-novo-treinador-do-fc-felgueiras-1932/

A excelente temporada do clube não passou despercebida, o lateral luso-brasileiro Danilo Veiga rumou ao 'europeu' Gil Vicente, assim como o central Né Lopes, outro luso-brasileiro, o médio Matheus Clemente, mudou-se para a liga búlgara, alinhando pelo Cherno More, o avançado luso-francês Theo Fonseca reforçou o Famalicão, Zé Leite e Serginho foram para a promovida UD Oliveirense, enquanto o Leixões recrutou Paulinho e o Mafra Edwin Banguera, ou seja, Bento terá de fazer uma equipa totalmente nova.

Dos jogadores mais utilizados por Bruno China na temporada 21/22 somente restam o central João Cunha e o lateral-médio esquerdo cabo-verdiano Henrique Brito, tendo o professor Agostinho Bento trazido com ele um trio, os centrais Rui Rampa e Diogo Nunes, este filho do antigo central Sérgio Nunes, e o jovem maliano Sako, médio defensivo; o guardião Bruno Pinto, recrutado ao Tirsense, também já foi orientado por Bento, tal como o extremo ganês Ofosu, no São Martinho, já o criativo Landinho, que o técnico levou para Fafe há alguns anos atrás. é outro nome que conhecido do formador.

Os promissores gémeos Namora, o dianteiro João Santos, o angolano Barandas e Paulité são nomes que podem ser diferenciadores num modelo assente na experiência. Paulité acaba por ser o autor do tento inaugural no empate a um do Felgueiras diante da AD Sanjoanense.

Sem grandes informações relativas à pré-temporada, escassamente acompanhada pelos media desportivos portugueses, apenas os locais e regionais e ainda assim com pouca profundidade, acessível ao público, fica esta abordagem após o arranque da prova para uma perceção mais assertiva sobre cada equipa e abordagem esperada. 

Apesar do conhecimento do técnico sobre Bruno Pinto, o começo de época faz-se com Bruno Silva nas redes, na lateral direita o brasileiro Rafael Viegas, parte do Vizela campeão do terceiro escalão em 18/19 e do Chaves na Liga Sabseg, recrutado ao Salgueiros neste defeso, enquanto no eixo defensivo ao capitão João Cunha une-se agora Rui Rampa, um dos nomes que Bento trouxe consigo de São Martinho, com a difícil tarefa de substituir o promissor Né Lopes. Na esquerda assume a posição lateral o luso-cabo-verdiano Henrique Brito, polivalente no flanco e bastante ofensivo. 

Ainda que tenha sofrido uma enorme sangria, os sobreviventes dão lastro à nova ideia de jogo, a linha da retaguarda tem um trio que permanece da temporada anterior.

O miolo é totalmente novo, Ivo Lemos regressa a um clube onde fez parte da formação e alinhou antes da pandemia, chega do Salgueiros, como Viegas, sendo um daqueles nomes que surpreende não ter atingido ainda patamares superiores, aos 28 anos talvez seja o momento de uma viagem ao estrangeiro, a uma das ligas onde brilham portugueses, ainda que possa constituir-se como pedra-basilar deste Felgueiras 22/23, a assistir para o primeiro golo oficial do Felgueiras em 22/23. O gaiense Henrique Martins, com formação boavisteira, chegou do Leça, não tendo vingado no Bessa, mas a poder exibir talento que o catapulte novamente para as ligas profissionais, fechando o trio do miolo o brasileiro Welton, na temporada passada cedido pelo Berço ao Vitória SC 'B', agora emprestado aos felgueirenses. O miolo parece bastante funcional e promissor, mas necessita ainda de uma maior ligação entre os elementos, algo que sucederá com a época.


A saída de uns é a oportunidade de outros e para João Silva, que já vinha vincando lugar na ala direita, e Paulité, um dos miúdos que dará muito que falar na Liga 3 22/23 caso não saia entretanto, vão ser das principais 'muletas' ofensivas de Agostinho Bento, que conta com a 'torre' belenense João Santos para o eixo do ataque!

O criativo Landinho e o talento africano de Barandas, Ofosu e Zakari foram as primeiras alternativas utilizadas por Agostinho Bento, mas a gestão da vantagem no jogo inicial não foi conseguida, sofrendo o empate a menos de dez minutos dos 90.

Esta formação apresenta-se com alternativas equilibradas, os experientes Mike Moura e Landinho, Diogo Nunes, os Namora, em busca de tempo de jogo e de afirmação ainda, o perfume africano ofensivo, além do maliano Sako, que Agostinho Bento pescou no seu anterior clube, São Martinho, permitem ao Felgueiras sonhar com a repetição da temporada anterior, onde lutou pela promoção ao segundo escalão.


Capitão - João Cunha, filho do antigo médio João Mário, referência arsenalista nos anos 80 e 90, lidera este Felgueiras. Depois de não conseguir a afirmação no Rio Ave, o central de 26 anos esteve na fulgurante ascensão do Vizela, vincou posição no Mafra e assume papel de líder em Felgueiras. tem essa matriz e faz parte do amplo grupo de nomes cujo espaço nas ligas profissionais é bloqueado pela chegada contínua de outros.

Âncora - Ivo Lemos soma mais de duas centenas de encontros no Campeonato de Portugal, estranhamente sem dar o salto para outros palcos, é um futebolista para o qual vale a pena olhar, com e sem bola.

Revelação - Paulité deu um salto até à Suíça, regressando para se calejar em Felgueiras, devendo esta ser a sua temporada de explosão, é uma gazua para ver.

SPORTING BRAGA B

A segunda formação dos 'Gverreiros do Minho' classificou-se em 3ª na zona mais a norte da edição inicial da Liga 3, mas a etapa é nova com a subida de Artur Jorge para técnico da primeira equipa, sempre com o propósito de ter nomes a atingirem e jogarem na formação principal todas as temporadas.

O Sporting Braga B abriu a edição dois da Liga 3, empatando a um com o despromovido e favorito Varzim. Custódio subiu da formação de sub23 para a 'B', mas é de sublinhar a perda das pérolas Álvaro Djaló, Rodrigo Gomes, Kodisang e a cedência de Schürrle, que tinha necessidade de passar para outro patamar, situação que se estende a outros nomes ainda no plantel, já no terceiro ou quarto anos 'B'.

Mais do que um esqueleto 'matraquilhos' importam as dinâmicas estabelecidas em cada setor e entre setores e jogadores, é para tal que deve trabalhar Custódio.

Sem vários elementos que Artur Jorge tornou assíduos na equipa principal, cabe aos aspirantes continuarem o seu trajeto afirmativo, particularmente os nomes lançados por Carvalhal, Roger e Falé, mas também um Rodrigo Beirão que comparam a Carmo, num onze que abriu com duas novidades, o 'coimbrão' Costinha e o luso-francês Mathys, tendo Costinha apontado o primeiro golo da edição 22/23 da Liga 3.

Hornicek está-se a construir, já é habitual nos treinos da equipa principal, o filho de Wender, Yan, também dá passos seguros, faltando perceber se os fortes nomes da linha mais recuada terão oportunidades na equipa principal.

Capitão - Formado e nascido na Augusta Braga, Guilherme Soares soma mais uma temporada na 'B', sendo um dos futebolistas que já deveria estar num empréstimo nos segundo, primeiro ou mesmo na Liga 3, mas não no patamar 'B', onde já passou várias épocas.

Revelação - O menino Roger Fernandes revelou-se com Carvalhal e seria de esperar que Artur Jorge desse continuidade à aposta na equipa principal, algo que a permanência de Ricardo Horta possa estar a limitar, assim como para Miguel Falé.

Âncora - Tal como Guilherme, Pedro Santos acumula épocas 'B', funcionando como referência no miolo dentro de jogo e na equipa para quem vai chegando.

 


Fica a natural curiosidade para perceber se os mais talentosos darão o salto para a equipa principal de forma definitiva e quais os nomes da formação de sub23 e das equipas jovens que se estrearão durante a temporada. O avançado Rodrigo Macedo, com desempenho goleador no Abertura da Liga Revelação, o extremo Idalécio Dias, Pedro Pereira, além de Diego Henrique, Jónatas e Afonso Duarte, filho do técnico dos sub23 Rui Duarte, todos da geração de Roger, ou seja, ainda juniores de primeiro ano mas com potencial para serem já rodados nas equipas seniores de base da formação arsenalista, B e sub23.

Varzim

Os 'Lobos do Mar' acabaram despromovidos a uma Liga 3 bastante competitiva e onde, apesar de partirem com favoritismo, terão de se adaptar a esta nova realidade e ajustar o jogo para tal, percebendo que a época se faz em duas fases bem distintas e é necessário estar bem, entre os melhores, na regular, e não falhar na segunda, superando os restantes emblemas mais fortes.

Tiago Margarido é uma boa escolha para o clube da Póvoa de Varzim, o jovem técnico portuense aproveitou as aprendizagens com António Pedro, Artur Alexandre, Hélder Pereira e a oportunidade que se abriu em Canelas para demonstrar qualidade e ganhar estatuto como treinador, mantendo-se na mesma competição porém num clube com muito mais historial e peso no panorama futebolístico lusitano.

O plantel foi completamente renovado, mas as aquisições aportam experiência, em idade, em escalões profissionais, assim como em qualidade, de Canelas Margarido levou o nigeriano Osemene, cuja manutenção fora das ligas profissionais continua a estranhar. Depois de vários empréstimos, o antigo formando portista Paulo Moreira regressa aos 'Lobos do Mar' para competir num campeonato que já conhece. 


A defesa que arrancou a prova é bastante experimentada, o quarentão da casa Ricardo Nunes na baliza, os trintões Bruno Bernardo, com formação entre Benfica e Belenenses, e João Faria, barcelense que retorna à Póvoa mais de uma década depois da anterior passagem pelo clube, com as laterais a terem o colombiano formado na Dragon Force de Bogotá Tovar, sem oportunidades no Marítimo, e o luso-guineense Tito Júnior, outro nome com qualidade para mais voos, em particular no aspeto ofensivo.

No meio-campo Latón começa a titular, ele que se mostrou no Sintra Football e no Estrela, herdeiro do Estrela da Amadora na fusão com o Sintra, Quivira é para conhecer, enquanto Rúben Gonçalves, que estava no vizinho Rio Ave, é de qualidade e potencial reconhecidos.

Depois de se mostrar no Condeixa, Léo Teixeira esteve a muito bom nível em Fafe e é um dos nomes a seguir atentamente no Varzim, apto a alinhar em qualquer dos flancos ou mesmo na zona de finalização, foi dele o passe para o tento do brasileiro Gustavo, a entrar em Portugal por Espinho e a dar logo o salto para as equipas profissionais, cedido pelo Moreirense ao Cova da Piedade e a alinhar posteriormente em Mafra e no Real SC, agora de regresso ao norte para ajudar o Varzim a regressar à Liga Sabseg.



Joãozinho faz uma grande temporada no Montalegre e Rui Areias também tem a sua melhor temporada em 21/22, no Fafe, sendo um belo naipe de opções para Margarido trabalhar ofensivamente.

Este Varzim arrancou com empate, mas aguardam-se exibições ofensivamente mais poderosas.

Com múltiplos futebolistas que acumulam entre si mais de 800 encontros nas ligas profissionais, o Varzim necessita de puxar dos galões e assumir o favoritismo, mesmo que perca nomes como Zé Carlos, formado no clube e cobiçado por FC Porto para a formação secundária, a ter saído para o Vitória Guimarães após a saída de André Almeida dos 'Conquistadores' para o Valencia.

Capitão - Ricardo voltou ao Varzim depois de uma carreira que o levou até ao FC Porto, certamente não quererá pendurar as luvas sem ver os 'Lobos do Mar' de volta às ligas profissionais.

Estrela - Onyeka Osemene já exibiu as suas competências como finalizador, tendo evoluído bastante no que oferece à equipa, Tiago Margarido sabe o que esperar e como potenciar o talento do dianteiro nigeriano, que tem uma forte concorrência na frente com Areias e Gustavo, ainda Ludovic e Léo Teixeira, polivalentes, mas que se deverá fixar como ariete e garante de golos para os poveiros.

Revelação - Iván García Quivira tem formação 'colchonera', é criativo e gera grande curiosidade em seu torno depois de não ter conseguido dar o salto no Rayo Vallecano.


Vitória Guimarães B

A subida em definitivo de Moreno à equipa principal, ainda na pré-temporada, obrigou a direção vitoriana a mexer-se para trazer um novo técnico, recaindo a escolha em Nuno Barbosa, numa temporada desafiante, com o plantel a ser sangrado e a necessitar, bem, de ir às equipas formativas - devia tê-lo feito ainda mais, veremos como responde a fornada seguinte a este desafio, manter-se na Liga 3 e chamar a atenção do treinador Moreno, que conhece todos os elementos.

Mantém-se a ligação às escolas formativas gaulesas, com um ex-parisiense, no flanco direito, Mutombo, na temporada passada a alinhar nos sub23, Bahamboula permanece na equipa, assim como Tounkara e subiu o central luso-francês Sylvestre Costa, num setor onde está um ex-formando da academia ganesa Right to Dream, com ligações aos dinamarqueses do Nordsjaelland, Waledzi, de onde chegou, subindo também Gonçalo Nogueira, a abrir a titular no miolo com Rafael Pereira.



Afonso Freitas, na esquerda, Jota Pereira no ataque ou Rui Correia, no eixo defensivo, têm condições para chegarem à equipa principal a breve trecho, com a vantagem de Moreno os conhecer, tenha estofo para os levar sem receios e com convicção.

Cinco dos 16 futebolistas utilizados na jornada inaugural são reforços do Vitória B, num plantel que integrará por certo vários nomes que alinharão nos sub19 e dos sub17, para ganharem a necessária rodagem e ser mais simples a integração e afirmação na equipa principal, o propósito maior das equipas de base.


O angolano Setila já faz parte, mas o dianteiro espinhense Rodrigo Granja, o canadiano-angolano Dieu-Merci Michel, o esquerdino estorilista Martim Alberto, Afonso Silva, David Nunes, Tomás Vilela, Diogo Lobão, o menino Afonso Vieira, ainda ainda juvenil de 1º ano, mas já com talento para ser experimentado e trabalhado em espaços competitivos mais exigentes, o algarvio Guilherme Palminha, entre outros, podem dar os primeiros passos no futebol sénior em 22/23, ganharem o calo de forma sustentada.

Para a viagem a São João da Madeira Barbosa opta por reforçar a linha defensiva com um quarteto central, acabando o esquerdino Rui Correia expulso ainda na primeira metade por acumulação de amarelos. Diogo Ressurreição também entrou para os titulares face à jornada inaugural. 

Aposta - Woledzi, Diogo Ressurreição ou Felipe Estrella deverão iniciar pela 'B' mas com objetivo de serem solução para a equipa principal, é uma rodagem de adaptação, podendo constituir-se mais-valias para a 'B' no objetivo Liga 3, sendo contudo somente aposta ganha caso se fixem na primeira formação vitoriana.

Estrela - Jota Pereira continua a conquistar espaço e a subida à primeira equipa deve ser uma mera questão de tempo. O talento está lá, agora é crescer na regularidade e provar que está pronto para Moreno o chamar!

Surpresa - Os miúdos aludidos acima poderão integrar o lote de surpresas da temporada, tenham espaço para o exibirem. Rodrigo Granja, Diogo Lobão, Martim Alberto, Dieu-Merci, Afonso Silva, David Nunes, Tomás Vilela, Setila, Palminha e Afonso Vieira são jovens a seguir, nos sub19 e sub17, esperando-se que o grupo técnico tenha a ambição de os ir 'subindo' e que já brilhem na 'B' em 22/23.


Canelas 2010

A mudança técnica não significou alterações profundas no plantel, que mantém o esqueleto da temporada passada, reforçado com mais-valias como o criativo Iko Caetano, filho do antigo lateral esquerdo internacional luso Caetano, o avançado brasileiro Gabriel Pajé, com dificuldades em se impor como sénior após formação realizada entre São Paulo, Santos e o Sporting CP, onde se sagrou campeão português de sub19, o lateral gondomarense Gonçalo Lixa, que continua a prometer e a dar o salto oriundo do São Martinho, o esguio guineense Kenedy Có, ou seja, garantias de qualidade.

Há solidez, há processo, há qualidade, nomes como Mozino estranham-se ainda na Liga 3, mas fortuna de quem os consegue manter. A defesa é forte, o miolo bastante mais criativo, face a temporadas anteriores, com Francisco Sousa e o madeirense Diogo Firmino a poderem funcionar como interiores ou alas, permitindo alterar o esquema tático sem recorrer a substituições, Mozino tem veia goleadora, alinhando solto e não tão agarrado ao flanco, enquanto o clube mantém referências ofensivas no eixo, para prender defesas adversários e libertar o marfinense e o talento luso que a formação gaiense possui.


Chegaram diversas alternativas 'canarinhas', mas por ora a base é realizada essencialmente com os que já estavam no plantel. Agostinho ganhou espaço, mas Leo Araújo é habitual no centro da defesa, que até poderá ser a três em várias partidas, Gustavo Mendonça subiu a sénior e deixou o Benfica para reforçar os canelenses, Vitinho é um brasileiro promissor, assim como Kibe, este bem alto, que estava no Marítimo, um dos muitos nomes que os madeirenses acabam por ter nas equipas secundárias sem a necessária afirmação ou subida à equipa principal, tem sucedido com demasiadas contratações maritimistas.


Liderança - É difícil encimar um nome apenas, pois Vítor Bastos, Samu, Raphael Mello, Bosingwa e Francisco Sousa, além de Fábio Rola, asseguram o papel de experiência e de líderes de balneário, mas dir-se-ia que o central assume, pelo trajeto, Vitória SC, seleções jovens, mesmo a posição de xerife, natural.

Criatividade -Francisco Sousa oferece muito ao jogo, quer quando joga mais aberto, quer quando funciona como interior, vendo-se muitas vezes num duplo papel de terceiro avançado em ataque e quarto médio em defesa, em companhia de Samu, de Diogo Firmino e, agora, de Iko, apresentam argumentos bem distantes daqueles que trouxeram o Canelas de volta aos nacionais.

Juventude - Conotada com a veterania, a formação gaiense tem vários jovens de alto valor, Mozino, de 25 anos, Francisco Sousa, que parece um veterano mas também ainda tem um quarto de século, Gustavo Mendonça com 19, Iko Caetanao, Gonçalo Lixa e Kenedy Có com 23 e os vários reforços brasileiros, dão frescura e maior ambição ao Canelas 2010.

AD Sanjoanense

Com a abertura a fazer empate em Felgueiras e a bater o Vitória vimaranense na segunda ronda, a AD Sanjoanense de Tiago Moutinho abre confiante a 2ª edição da Liga 3.

Tiago Moutinho afirma que está no lugar certo neste momento da sua ainda jovem carreira técnica ao mais alto nível, tendo a formação de São João da Madeira arrancado com a espinha dorsal da época passada, chegando para a baliza a antiga promessa Pedro Mateus, que não conseguiu dar o salto para a primeira equipa do Marítimo, nas laterais Kiko à esquerda e Murillo à direita, o filho de Rui Borges e neto de Manuel Borges, Mário Borges chega para o miolo, Tiago Veiga mostrou-se no Castro Daire para uma posição ofensiva, mantendo-se a veia africana, agora com Elijah Benedict, numa equipa que conta com o homem da casa Edgar Almeida atrás e a antiga figura das seleções jovens lusas Rui Pedro, a pautar todo o jogo ofensivo.


O objetivo do clube deveria ser retomar glórias passadas nos vários desportos, apontando para a subida nas modalidades que disputa. No futebol, com a Liga 3 tão em aberto, tanto poderá integrar o grupo que disputará a subida como poderá enfrentar os lugares de descida, que serão ainda mais apertados face à redução da prova para 20 clubes.

Os flancos ofensivos estão totalmente renovados com quatro nomes que deram cor ao Campeonato de Portugal e sobem, por isso, um degrau na carreira. Aliás, o grosso dos reforços da ADS foram 'pescados' no Campeonato de Portugal, que continua a ser uma enorme montra, mesmo que menos mediatizado do que deveria.



As opções parecem bastante equilibradas, Pedro Araújo é consistente na direita, a esquerda tem Paço, pode ter Tiago Veiga também, Gabriel Souza já deu mostras na baliza, o senegalês Fostino Manga é impositivo no centro da defesa, Pedro Pinho tem qualidade, Joel Silva traz experiência, é um plantel onde não se vislumbra um onze titular claro.


Para a 2ª jornada, Moutinho alterou um pouco o modelo, com o jovem da casa Pedro Pinho a entrar para o miolo e o ataque a ter David Rebelo e Meek a titulares, com Rui Pedro a manter uma enorme forma, golo e duas assistências para o triunfo diante da 'B' vitoriana.

Capitão - Saiu e voltou, é Edgar Almeida que capitaneia a equipa sanjoanense, um central de valor.

Plantel - Como acima notado, este plantel parece dos mais nivelados entre as primeiras escolhas e as alternativas.

Revelação - David Rebelo apresentou-se bem no Loures, subindo de nível a exigência também cresce, mas para o jovem extremo esta poder ser somente mais uma curta passagem rumo às ligas profissionais.

São João de Ver

Referência técnica no concelho da Feira, Henrique Nunes substituiu Nuno Pedro no Sporting São João de Ver e garantiu a manutenção de forma confortável, agora inicia a temporada no banco do clube aproveitando a matéria-prima ao dispor e recrutando na vizinhança, vários profissionais vindos do vizinho Lourosa, um par de brasileiros que estavam no também vizinho Sporting Espinho, Filipe Maio esteve na subida da UD Oliveirense, ao passo que Diogo Gomes, Tamble Monteiro ou o colombiano Sinisterra são jovens de elevado potencial.

Na deslocação a Fafe, o Sporting São João de Ver empatou a um, tendo marcado bem cedo pela referência ofensiva Rúben Silvestre, mas a sofrer o empate a meio do encontro.



Leo Leichsenring mantém-se dono da baliza, o flanco direito também vem da temporada transata, o miolo dos Diogo também prossegue, agora acrescido do esquerdino figueirense Paulo Grilo, o brasileiro Paulinho e Poulson começaram a titulares no ataque, enquanto o ex-oliveirense Filipe Maio completou a linha mais recuada onde Emanuel se mantém e não foi emparceirado por Weliton no arranque, mas antes por Diogo Gomes.

Uma das maiores curiosidades prende-se com os jovens campeões bolivianos que chegaram ao clube e o que poderão oferecer, sendo de sublinhar o regresso a 'casa' de Leo Cá, um desequilibrador nato que não deu o salto antecipado e se mantém na sua zona geográfica de conforto.

Tamble Monteiro ruma mais a norte, é um dianteiro de potencial feito na região de Coimbra e que alinhou nos 'Trevos' da Anadia antes, enquanto do Brasil vem Rhyan, muito promissor.



A questão passará pela forma como Henrique Nunes moldará a equipa, os centrais têm experiência e podem dar aso a maior ofensividade em trio, podendo assim Rúben Silvestre fazer todo o flanco direito e Leo Cá toda a esquerda, caso queira dar forte projeção ofensiva e alta pressão sobre os oponentes.

A baliza está fortíssima, o experiente Leonardo Leichsenring tem a concorrência do cabo-verdiano Mário Évora, cujas exibições nos 'Galos do Botaréu' chamaram a atenção e daí rumou à cidade-berço, sem possibilidades aí de se mostrar, e de Ricardo Benjamim, outro antigo internacional jovem luso de potencial elevado ao ponto de rumar ainda na formação ao Deportivo Corunha, com dificuldade na afirmação sénior, mas os três de alta qualidade.

O plantel ainda não estará fechado, mas há matéria-prima para Henrique Nunes surpreender os favoritos e tentar o inesperado, colocar os feirenses na luta pela promoção.

Qualidade - O que se estranha é Diogo Pereira nunca ter subido a outros patamares, o médio todo-terreno com formação no Bessa esteve nos melhores anos do Cesarense e prossegue a carreira Entre Douro e Vouga, mas dir-se-ia que faltou bem mais pois o seu talento, visão, jogo sem bola, movimentação, posicionamento são para as ligas profissionais.

Desequilíbrio - Rúben Silvestre é outra referência que poderia ser expectável em patamares superiores, oferecendo ao São João de Ver versatilidade e projeção pela direita, essencialmente. Do outro lado o regressado Léo Cá também garante essa imprevisibilidade e capacidade para mexer com os adversários, gazuas. 

Revelação - Rhyan é um jovem brasileiro que, como tantos antes de si, busca em Portugal o El Dorado futebolístico. Veremos se confirma os dotes goleadores.

Anadia

Os 'Trevos' têm Rui Eduardo Borges ao leme, num histórico recente que inclui Miguel Valença, Ricardo Sousa, Nuno Pedro, Pedro Hipólito, jovens e promissores treinadores no panorama luso, pretendendo uma fase final mais tranquila e, sem exigência, roubar espaço aos favoritos nos lugares cimeiros.

Apenas os históricos João Nogueira, feito no clube, e Fausto Lourenço, também oriundo de região próxima, assim como o jovem André Santos, também coimbrão, 'sobrevivem' à equipa da temporada passada, numa revolução total no clube da Bairrada.

Na baliza está agora José Costa, bairradino de Oliveira do Bairro que regressa à região depois das promessas no Seixal, no eixo defensivo Bruno Morais, que parecia irromper nos prós na Vila das Aves, mas acabou por não confirmar e ainda busca esse espaço nas ligas profissionais. Ao seu lado abre a temporada Simão Fernandes, feito nos 'Trevos' e que regressa ao clube após ajudar a UD Oliveirense a regressar ao segundo escalão. Uma dupla bastante jovem, impositiva e promissora.

Depois da estreia sénior na Liga Revelação ao serviço do Feirense, de uma boa temporada em Mirandela e de não ter conseguido impedir a descida do Sporting Espinho, o lateral esquerdo Edu Silva continua a acompanhar Rui Eduardo Borges, que o leva consigo para o terceiro clube consecutivo. Tem apenas 21 anos, pode dar o salto para os profissionais.



A formação continua bastante jovem e plena de promessas, com o miolo a ser constituído neste arranque pelo sanjoanense ex-Sporting CP Edu Pinheiro, por Hugo Pinho, feito entre Paços de Ferreira e Rio Ave, e por Diogo Silva, com várias temporadas de nível no Campeonato de Portugal.

Na jornada inaugural a sensação foi, contudo, Dinho, formando dos 'Bebés do Mar', a fazer duas épocas de Liga Revelação e na temporada transata a aproveitar bem a cedência ao Vila Meã, que se estreou na Liga 3 com bis e ainda uma assistência! O extremo foi claramente a revelação da abertura na Liga 3 22/23.


O plantel parece um pouco curto, mas o clube pode retomar a sua veia formadora e aproveitar a 'B' e a academia, ao invés de trazer nomes apenas para fazerem número.

Capitão - O impacto que tem no clube, dentro e fora de campo, faz de Fausto Lourenço, outrora grande promessa, referência nos 'Trevos', numa linha ofensiva que se apresenta nesta época bastante móvel, tendo alternativas como Postiga, mas a ser o polivalente coimbrão a ditar leis no ataque.

Revelação - Dinho teve uma entrada extraordinária, sendo que até se preveria estar José Postiga a titular com Fausto Lourenço e Sele Davou, o que faz dele clara aposta para revelação no clube e mesmo no campeonato.

Trio - Até pode não ficar, mas este trio do miolo do terreno é um mimo de ver, qualquer um deles com potencial para outros voos e ainda em idade evolutiva e de ambição por mais.


Montalegre

Chegado à raia a meio da época passada, depois de uma aventura na distante Arménia, Diogo Figueiredo abre a temporada adiante do mais experimentado Nuno Rafael, também ele um guarda-redes bastante válido, num ano em que o Montalegre tentará novamente 'enganar' os oponentes, pois o peso da interioridade continua a fazer-se sentir e o transmontanos são dos principais candidatos à despromoção, sendo de sublinhar o trabalho contínuo de José Manuel Viage, timoneiro da equipa há década e meia.

Depois da experiência polaca, o brasileiro Victor Massaia, com muita experiência no futebol profissional, regressa a Trás-os-Montes para dar tarimba ao Montalegre, ainda que a estreia se tenha realizado com expulsão. Ao seu lado no centro da defesa abriu Kiko, enquanto na lateral direita alinha o ex-júnior 'Castor' Miguel Mota, cedido pelo Paços de Ferreira, e na esquerda é o polivalente Luan a ocupar a vaga.

Marcelo chegou a Portugal para os sub19 do Vizela, somando depois disso sucessivas cedências, primeiro ao Vitória SC B, regressando para ajudar à ascensão vizelense, mas a seguir durante o ano para Pedras Salgadas, onde fica na época seguinte, a temporada passada ainda ficou nos vizelenses, mas foi posteriormente emprestado ao Oliveira do Hospital e em 22/23 segue cedido ao Montalegre. O médio de cobertura brasileiro de 23 anos já deveria ter agarrado lugar no plantel principal do Vizela.

Rúben Neves é uma das atuais referências no emblema, chegando oriundo das camadas jovens rioavistas Diogo Teixeira, que chegou a estrear-se na equipa principal vilacondense.

Guilherme Pio poderá formar um flanco bem conhecido com Miguel Mota, ambos cedidos pelo Paços de Ferreira, a terem passado também pela formação do Benfica, ou seja, conhecem-se bem.

Promissor minhoto, Bruninho parecia caminhar para a afirmação no Gil Vicente, mas não o conseguiu, a passagem por Vila Conde fê-lo ser uma das estrelas da Liga Revelação 19/20, mas o empréstimo ao Celta quedou-se pela 'B' e o regresso a Portugal por São João da Madeira fez-se no sentido de recuperar confiança. A opção Montalegre dá-lhe, teoricamente, certeza de muito tempo de jogo, podendo mesmo catapultá-lo, corra bem a primeira parte da época, para os voos que continua a almejar.

Goleador no distrital bracarense, no Santa Eulália e no Ribeirão, o avançado Bruno Guimarães foi recrutado por Agostinho Bento para o São Martinho e também aí marcou, mas é no Amarante que volta a passar a dezena de tentos, sendo caminho para o debute na Liga 3.


Ainda que seja menos favorito do que a maioria dos concorrentes, Viage foi buscar peças valiosas, os três ex-juniores pacenses, a experiência de Massaia, o virtuosismo de Diogo Teixeira e a capacidade finalizadora dos reforços para o centro do ataque oferecem possibilidades para voltar a assegurar a permanência no escalão, apesar da acrescida dificuldade devido à redução da liga para 20 clubes, o que implica quatro descidas adicionais!

Pêndulo - Tem nome de craque, é da mesma região, filho do antigo futebolista Flávio das Neves, Rúben Neves prometia mais na carreira, tem-se ficado pelos escalões secundários lusos e encontrou o melhor refúgio bem perto de Espanha, em Montalegre, onde se fixou como referência intermediária. Aos 31 anos já não aspira certamente ao estrelato, mas continua a ser um dos nomes de valor na Liga 3.

Revelação - Guilherme Pio abriu a marcar e será certamente um daqueles nomes a seguir, pois mantém a ambição de regressar à Mata Real e afirmar-se na primeira liga.

Finalizadores - Além da acutilância no momento de concretização, a qualidade dos finalizadores depende bastante da precisão de quem assiste. Viage pode considerar um módulo com Bruno Guimarães e Edmilson ou Didi a titulares, uma dupla mais no meio, porventura com um trio atrás, dando força aos flancos, onde tem qualidade, além do miolo que possui soluções diversas e versáteis. 

Os nomes que a equipa técnica do Montalegre tem ao dispor permitem uma abordagem mais proativa, pressão alta e sem receio de ter a bola, isto dependendo de quem posiciona no meio-campo, claro, mas que há qualidade para tal, sim, existe. O plantel construído oferece mais face a épocas anteriores, daí o arrojo que se pode pedir. O arranque com duas derrotas pede alterações.  

Fafe

A fase regular da edição 21/22 foi periclitante, mas os 'Justos' recuperaram na segunda fase para vencerem o seu grupo, ainda que tenha sido bastante apertado, com a descida à espreita para qualquer dos quatro até ao final.

O clube entretanto orientado por Emanuel Simões, que entrou para disputar o playoff de manutenção, sofreu uma enorme sangria, sendo basicamente uma nova equipa face à temporada transata.

Entre os mais utilizados da época passada, Rui Areias, Léo Teixeira e João Sidónio mudaram-se para a Póvoa de Varzim, para onde também foi Cordeiro, Landinho e João Santos integraram o Felgueiras, Carlos Freitas faz agora parte do Vilaverdense, Zé Oliveira reforçou o Alverca, Didi mudou-se para Lourosa, o moçambicano Matsimbe rumou ao Juventude de Évora, Ferrinho foi para o vizinho Arões, Rui Vieira guarda agora as redes do São Martinho, Elízio rumou a Vila Meã, para o Paredes foi Chico, enquanto Gabi é agora do Bragança, Castro e Bruno Alves mudaram-se para o Pevidém!

Depois de ser alternativa na B SAD e de ter tido papel secundário na subida do Torreense ao segundo escalão, o 'leão' de formação Guilherme Oliveira mudou-se para o norte e abre como dono das redes fafenses. Na direita está o 'lobo do mar' Zé Diogo, recrutado ao Merelinense, enquanto à esquerda alinha o experimentado Jorge Miguel, oriundo do despromovido Lusitânia Lourosa. No eixo defensivo o debutante brasileiro Lucas Mufalo e o também ex-Lourosa Gil Dias.

Bruno Monteiro regressa a casa uma década depois, aos 37 anos, para dar equilíbrio ao jogo e ao balneário. No onze inicial da ronda inicial acompanham Monteiro um par de formandos do Vitória vimaranense, Gabi Pereira, que se mostrou em bom plano no Pedras Salgadas, e Apolo Silva, no Pevidém em 21/22.

Depois de dois anos nos EAU, Nani regressou a Portugal para se mostrar no Leça e será uma das figuras ofensivas do Fafe 22/23.

De volta a Fafe está o ponta de lança Marcelo, que entrou no futebol luso em 18/19 precisamente pela formação fafense. É dele o primeiro golo do clube na Liga 3 22/23. Também na frente de ataque alinhou a titular Pedro Ribeiro que se mostrou com condição em Felgueiras, menos fogoso nas concretizações na cedência do Chaves ao Pedras Salgadas, mas disposto a demonstrar competência ofensiva.

Como se pode observar pelo plantel, apenas Pedro Matos transita da época passada, com três jovens a integrarem a equipa principal, um deles, Rúben Correia, a ter-se estreado na temporada passada.


Líder - Com um plantel totalmente remodelado, o jogador mais experimentado, acrescido do facto de ser um nome do miolo e ter mais de 100 encontros no máximo escalão e também mais de uma centena no segundo, ainda por cima feito no clube, Bruno Monteiro terá de assumir o papel de comandante desta nau justiceira que pretende melhor do que a época passada, bem melhor na fase regular!

Estrela - Nani pode ganhar protagonismo e ser a grande figura, até mesmo dar o salto para as provas profissionais, algo que promete atingir a breve ou médio prazo.

Revelação - A época que realizou no Pasteleira deixa bastante água da boca pelo extremo canarinho Zé Thiago, mesmo com a enorme diferença de escalões, o jovem de 20 anos é aquele que se quer ver, afinal foram mais de 30 golos e uma quinzena de passes decisivos!

  

Paredes

Exemplar o modelo do Paredes, com Eurico Couto a trazer o clube desde o distrital, há quase uma década como treinador principal e a ter vários nomes feitos em casa no campo, no banco e no plantel.

A abertura da participação na Liga 3 fez-se diante do outro promovido, num nulo que deu folga a ambas as formações para continuarem o processo afirmativo num patamar superior, todavia com adversários que conhecem do Campeonato de Portugal.

Eurico Couto não arriscou, introduzindo no onze inicial da temporada apenas os brasileiros Erik Santana e Marcos Júnior e a promessa defensiva João Serrão, mantendo o grosso da equipa da época passada, com nomes históricos no clube e outros que chegaram entretanto, como foi o caso de Breno.



Andrezinho dá o toque especial. O amarantino não teve formação de clubes de bitola, feito entre o 'seu' Vila Meã e o ainda menos conhecido Freixo de Cima, mas com qualidade nos pés e que poderia ter ido mais além, fosse potenciado desde cedo.

A solidez e a solidariedade são as principais marcas desta formação, cujo regresso aos nacionais foi visto como algo de pouca dura, face à opção pela manutenção da estrutura que havia subido, mas mantém-se firme e escala à Liga 3 com todo o mérito, onde tentará também superar as expectativas e assegurar a manutenção na competição.

Os reforços foram cirúrgicos, sendo de destacar o portentoso Isaac Cissé, que necessita de confiança para engrenar, mas tem veia de goleador e pode ser um bom seguro ofensivo para o Paredes.



Danny tem a baliza à sua guarda e entrou em grande na Liga 3 22/23 na continuidade do seu retorno ao clube formativo, para onde voltou durante a época passada após passagem por Fafe. Também de Fafe chegou o defesa Chico.

Apesar de ter iniciado com uma frente bastante móvel, Eurico Couto tem à disposição, além do marfinense Cissé, o sólido Pedro Correia e o dianteiro da casa, que assegura muitos golos, Madureira. 

Será árdua a tarefa de manutenção, mas a equipa surge bem acertada, procura manter-se segura atrás e espreitar as oportunidades para ferir os adversários.

 Casa - Ter um naipe alto de futebolistas feitos no clube ou das proximidades cria laços ainda maior com a comunidade paredense, esperando-se que Paredes vá mais ao estádio apoiar a sua equipa e os seus familiares, amigos, conterrâneos.

Golos - Madureira, Isaac Cissé, Pedro Correia e Erik Santana já mostraram competências na concretização, espera-se que a concorrência entre eles e a conjunção os leve a finalizações que potenciem o Paredes na tabela.

Treinador - A manutenção do mesmo treinador é sempre uma mais-valia para um clube, conhece a estrutura, o plantel, há simbiose para o sucesso.

Länk Vilaverdense

O projeto Länk em Vila Verde reposicionou o Vilaverdense no panorama futebolístico nacional, com ambição de chegar ainda mais além. Alguns anos depois do clube ter ganho algum protagonismo através do futebol feminino, o Vilaverdense recupera fulgor na vertente masculina.

Ricardo Silva ainda não conseguiu dar o salto definitivo para as ligas profissionais, mas sobe o clube e continua o seu trajeto afirmativo nos bancos.



A linha defensiva titular é nova, mantendo-se o corpo ofensivo neste arranque de Liga 3.

Uma das grandes curiosidades prende-se com o ex-júnior guineense Ansu Fati, pois a sua competência concretizadora foi brutal, podendo ser uma das revelações da competição.


Existem bastantes diferenças face à temporada passada, mas os novos recrutas surgem maioritariamente do Campeonato de Portugal.

Ainda assim, Ivo, Ericsson, Willian têm passado de ligas profissionais.

Da primeira para a segunda jornada Ricardo Silva somente altera no miolo, passando João Caiado para o banco e sendo titular o cabo-verdiano Yannick Semedo, contudo o jovem viseense salta do banco e dá o triunfo ao Vilaverdense, assistido pelo avançado Zé Pedro Cerqueira, também entrado durante a partida!


Ambição - O clube quer mais e planeia escalar no panorama futebolístico nacional. Resta saber se há continuidade ou se une a vários outros projetos de muita parra e pouca uva e/ou duração. 

Referência - Ericsson assume o papel de líder face ao seu passado nas ligas profissionais, sendo a âncora que liga a defesa ao ataque no Vilaverdense.

Revelação - Espera-se que Ansu Fati tenha espaço para explodir e mostrar todo o seu potencial. João Caiado já assegura pontos ao clube.








quarta-feira, 18 de maio de 2022

Liga bwin 21/22, uma época de belas revelações

A mediocridade das palavras manteve-se igual às temporadas anteriores, para infelicidade do futebol português, cujo produto é bastante vendável, tem décadas de confirmação de porta de entrada e de burilo de enormes talentos, porém continua a autodestruir-se pelos seus dirigentes.



Em 2021/22 voltaram a emergir talentosos nomes, numa lista que é sempre subjetivada ao gosto de cada um, por aquilo que cada nome oferece, pelas conotações futebolísticas, por diversos fatores, os mesmos que determinam ou condicionam as escolhas, contudo alguns são sempre unânimes.

O título voltou à Invicta, numa época em que Sérgio Conceição surpreendeu com a titularidade de Diogo Costa, tendo porém ganho protagonismo futebolístico quando foi obrigado, devido a lesões, a colocar em campo Vitinha e Fábio Vieira, cujo talento e potencial há muito se reconheciam, no entanto pareciam juntar-se ao imenso leque de enormes talentos formados no Olival cujo aproveitamento na equipa principal do FC Porto foi nulo. Não foram primeira ou segunda escolha do coimbrão, mas o que começaram a mostrar nos relvados 'forçaram' o treinador a mantê-los e a qualidade futebolística dos dragões subiu notoriamente, estando este trio entre as revelações da liga, pois ainda pouco ou nada haviam mostrado a confirmar o potencial que lhes era dado.

Na baliza surgiram, como em todas as temporadas, alguns nomes a realçar, mas Diogo Costa assume a primeira escolha como revelação. Nascido na Suíça e criado na Vila das Aves, em Santo Tirso, o 'jesuíta' é internacional luso em todas as categorias desde os sub15 e o potencial que demonstrou nas camadas jovens coloca-o mesmo acima de Vítor Baía. Uma maior ousadia poderia ter evitado a contratação de Marchesín, que é extraordinário, lançando o jovem luso ainda adolescente na primeira equipa com força, como o Sporting CP fez com Rui Patrício, por exemplo, ou o próprio FC Porto realizou com Baía, ainda que, neste caso, por infortúnio de Mlynarczyk e o processo disciplinar ao malogrado Zé Beto permitiu ao gaiense um inesperado debute e abriu espaço à gigantesca carreira.



Diogo Costa, comparativamente, tinha maior potencial, algum dele já desperdiçado por três épocas de pouca utilização, contudo as qualidades mantêm-se lá e a inesperada oportunidade assegurada por Conceição, contra todas as expectativas face ao desempenho do internacional argentino, permitiu a Diogo Costa chegar à seleção 'AA' e tornar-se na primeira escolha de Fernando Santos nos mais recentes confrontos.

Além de Diogo, sublinhe-se as balizas de Estoril-Praia, onde Dani Figueira mostrou que tem lastro e qualidade para altos voos, desempenhando-se em qualidade nos 'Canarinhos' num enorme orgulho certamente para o Santa Eulália, onde se iniciou, mesmo que este debute não tenha sido no clube da terra, em época onde o Vizela também regressou ao máximo escalão!



Curiosamente, Dani Figueira e Diogo Costa já partilharam as redes das seleções!

A soberba época do Gil Vicente fica marcada por vários nomes de grande qualidade e potencial, a começar pelo técnico, Ricardo Soares, que dividiu a baliza entre o brasileiro Andrew, interessante, e o esloveno Ziga Frelih, bastante interessante, sendo este a terceira escolha para revelação das balizas 21/22 na liga bwin.



Na lateral direita há uma feliz adaptação no campeão nacional, João Mário, ainda com as normais debilidades defensivas de quem sempre alinhou na linha ofensiva, mas a demonstrar uma bela condição para a posição, todavia a grande revelação justificou a sua contratação pelo Manchester City ao Coritiba em 2020, Yan Couto foi cedido ao Sporting Braga e Carvalhal provou que o jovem catarinense tem a glória à sua espera, curiosamente a ser o segundo lateral direito de qualidade superior que chega à liga lusa oriundo dos 'citizens', tal como Porro. 


Yan tem um potencial ofensivo tremendo e observaram-se notórias melhorias no capítulo defensivo do jogo, mérito de Carvalhal e da sua equipa técnica. Tem competências para chegar à 'AA' canarinha a médio prazo, assim como para vingar no City, onde as laterais continua a exibir fragilidades defensivas claras.

Zé Carlos pertence aos quadros do Sporting Braga, aproveitando da melhor forma a cedência dos 'Arcebispos' aos 'Galos' para confirmar o talento que já exibia no Leça, em pleno Campeonato de Portugal, reforçando o espaço competitivo interno e qualidade que existe nos escalões secundários, haja vontade dos clubes em crescerem por si e não ficarem reféns de jogadas cinzentas. 


Outro nome que há cerca de duas épocas estava no Campeonato de Portugal é Filipe Relvas, espinhense de nascimento, com formação entre os 'Tigres' e os 'Fogaceiros', que depois de Gondomar e Pedras Rubras é recrutado para os sub23 do Portimonense e lançado por Paulo Sérgio na equipa principal, com resposta positiva. Um central impositivo, esquerdino, forte na marcação, com tudo para chegar mais longe no futebol luso.

Também a saltar dos sub23 para a equipa principal, o 'Pestinha' Alexandre Penetra, oriundo da região de Viseu, apareceu a sério nesta época no Famalicão, retornando às seleções portuguesas, onde havia estado aquando do seu tempo no Seixal, ao serviço do Benfica, com Rui Jorge a perceber o bom desempenho no 'Amor de Perdição' e a levá-lo para os sub21.


Lucas Cunha já se tinha mostrado na formação secundária dos 'Gverreiros do Minho', no entanto parecia destinado a 'B', passando pela mesma situação no Celta Vigo. O regresso a Portugal, para o Gil, todavia, apresenta-se como o melhor cartão e o matogrossense será um dos 'requisitados' do Gil Vicente, perante a excelente época realizada.

Matheus Reis foi outra das grandes revelações na Liga Bwin 21/22, com Rúben Amorim a transformar um lateral esquerdo sem grande protagonismo no Rio Ave num defesa polivalente de enormes atributos, a surpreender todos nesta edição da prova.



Depois de várias experiências em LaLiga espanhola, formado no Villarreal e a passar por Leganés, Alavés e Granada, sem uma afirmação completa, conseguindo 'explodir' na cedência ao Famalicão, Adrián Marín é um nome a acompanhar atentamente.

O estatuto de revelação maior e grande talento da edição 21/22 da liga portuguesa cabe a Vitinha!



 Outro 'jesuíta' da Vila das Aves, Vítor Ferreira, vulgo Vitinha, esteve cedido ao Wolves na época passada, mas não só não teve os minutos que se poderiam antecipar com Nuno Espírito Santo, como não viu o clube exercer a cláusula de opção pelo seu passe, regressando ao FC Porto para ser alternativa aos nomes fortes do plantel. As lesões de Uribe, Grujic, Otávio, Sérgio Oliveira levaram Conceição a introduzir um novo perfume no miolo portista, um aroma sem igual e uma essência que não existia no plantel, nem mesmo na liga, o que tornou um jovem com poucas expectativas de titularidade no arranque de temporada, até visto como possível cedido ou vendável, num elemento preponderante no título dos 'Dragões' e já sublinhado por vários 'tubarões' europeus, que veem, agora, um maestro de batuta primorosa e única.

Num outro registo, um sublinhado claro a André Franco, mais um valor a surgir a partir da equipa de sub23, no caso a estorilista, passando a ganhar muito protagonismo com Bruno Pinheiro na formação principal do Estoril-Praia.


Quem acompanha a JLeague não se surpreende com os nomes que se sucedem no futebol europeu, mas a verdade é que Kanya Fujimoto, emprestado pelo Tokyo Verdy ao Gil Vicente, trouxe novamente o glamour do futebol nipónico, um mercado bem acessível e cujo retorno é claro e evidente. Fujimoto foi uma das sensações da Liga bwin e tem tudo para permanecer no futebol europeu.



O novo 'Otávio', não é extremo, não é interior, não é médio ofensivo, é tudo isso e ainda mais, Fábio Vieira demorou algum tempo a se afirmar, mas também provou a Sérgio Conceição que tinha de ser titular no FC Porto, a realizar uma época formidável e a mostrar competências de médio completo e com aptidões para avançado, visão antecipada para um último passe preciso e letal, a crescer nas compensações e antecipações, um exemplo de um médio atual, capaz de fazer tudo dentro de campo.



Sem espaço de afirmação no máximo escalão suíço, Pickel rumou a França para procurar mostrar-se na Ligue 2 gaulesa, onde alinhava no Grenoble quando o Famalicão o resgatou. Em boa hora o fez, pois o suíço-congolês demonstrou a sua potência, recuperando um espaço que já parecia perdido para si. Aos 25 anos ainda tem muito para poder crescer.



Samu Silva sobe consecutivamente com o Vizela e demonstra que a sua dispensa pelo Boavista foi precipitada, é mais um jovem feirense, que se iniciou no Paços de Brandão, dividiu depois a formação entre FC Porto e Boavista, mostra-se no Campeonato de Portugal, entre Fafe e Sporting Espinho, e confirma todo o seu potencial no Vizela de Álvaro Pacheco, é um jogador para mais.


Ainda nas Caldas de Vizela, é impossível não mencionar Kiko Bondoso, que aqui foi trazido quando primeiro surgiu no Campeonato de Portugal, ainda no Moimenta e, depois, no Ferreira de Aves.



Bondoso é um nome que já poderia estar no máximo escalão nacional, não fosse o claro preconceito, ou a sujeição ao cinzentismo de bastidores, há algum tempo, tal como vários outros nomes que brilham nos escalões secundários portugueses.

Também Nuno Moreira, formando do Sporting CP, natural de Espinho, aproveitou bem a passagem pelo Vizela para mostrar o seu talento natural.

Na frente de ataque sobressaem o croata Petar Musa, o espanhol Fran Navarro e o cabeceirense Vitinha.


O avançado luso foi promovido de vez por Carvalhal e respondeu da melhor forma, 'roubando' mesmo a titularidade ao espanhol Abel Ruiz durante parte da temporada. Vitinha é um dianteiro com margem de progressão!

Musa parece atrair a bola como imã, ou sabe posicionar-se e tem o instinto goleador que se pede a um avançado centro mais clássico. Bom desempenho no Bessa.


Fran Navarro perdeu algum fulgor no final da época, mas isso não retira o protagonismo que ganhou, numa altura em que tanto se falava da transferência milionário de Samuel Lino, o jovem valenciano mostrou que tinha talento e que vinha para somar num Gil Vicente histórico.


Também Simon Banza brilhou esta época em Portugal, cedido ao Famalicão pelo Racing Lens, a chegar, ver e marcar!


Gonçalo Ramos sobe no Benfica com estatuto de goleador, mas as suas exibições com Veríssimo fazem antever um avançado de competências raras, com grande capacidade de sacrifício, a combinar com os colegas, a sair da zona de finalização, está a moldar-se para ser grande, esperando-se que não lhe seja retirada a acutilância finalizadora.

Álvaro Pacheco não espantou quem o conhecia, mas certamente muitos 'adeptos' apenas de algumas partes da Liga bwin terão ficado agradados com o que o treinador trouxe com o Vizela, a mostrar que se pode ganhar a jogar bem e sem necessitar de revoluções no plantel!

Também Bruno Pinheiro trouxe um Estoril-Praia bem agradável, assim como Rui Pedro Silva, que 'recuperou' o Famalicão e catapultou-o para a primeira metade da tabela no final da prova.



sexta-feira, 15 de abril de 2022

O Campeonato de Portugal nas redes sociais, ranking

 Relegado para estatuto de quarto escalão nacional, o Campeonato de Portugal perdeu ainda mais dimensão mediática na imprensa, quase ignorado pelos jornais desportivos lisboetas, com somente O Jogo a manter as fichas de jogo dos encontros, este não deixa de apresentar belos talentos e prosseguir um grande contraste entre emblemas e futebolistas amadores ou semiprofissionais, a procurarem uma nova experiência, a se mostrarem e os clubes com profissionais que têm neste campeonato montra, alguma montra, por via online e pelos empresários, essencialmente, pois o Canal 11, infelizmente, também quase se desligou da prova, focando-se bastante na Liga 3, com sentido, porém abdicando do espaço que deveria dedicar a este escalão, com resumos e comentários à prova.

O grande nome de 21/22 é o histórico Os Belenenses, que se 'reinventou' e subiu os três escalões distritais lisboetas, integrando agora novamente os nacionais e liderando esta prova no ranking das redes sociais, de forma claríssima, em 12º lugar absoluto.



O Clube de Futebol os Belenenses deixou o Top10 global entre 2019 e 2020, tendo crescido menos de 5% no último ano, com nota para a subida de mais de um terço no YouTube, onde segura a 14ª posição, e no Instagram, onde cresceu mais de um quinto para manter o 21º lugar, apenas perdendo no Twitter, a baixar para 9º.

Na peugada de um espaço no acesso à Liga 3, os Belenenses...

O clube do Restelo encontra-se no 1342º lugar entre o crescimento percentual entre 2020 e 2021.

O segundo melhor posicionado entre os 61 clubes que iniciaram o Campeonato de Portugal 21/22 é o também histórico Sporting Espinho.

Os 'Tigres da Costa Verde' têm perdido algum fulgor e abandonaram o Top 40, caindo cinco posições face a 2020, ainda que tenha incrementado pouco mais de 6% nas redes sociais.


Com a expectativa da nova casa, mas ainda a competir em Ovar, depois de Fiães, os espinhenses apenas cresceram de forma mais acentuada no canal do YouTube, subindo a rondar os 5% nas outras três redes analisadas.

Observando a margem de crescimento, ultrapassar os 40 mil seguidores globais será um propósito para 2022, com os 25 mil no Facebook, os 10 mil no Instagram, incrementar de forma mais nítida no Twitter a almejar os três mil no YouTube.

O clube não começou muito bem o Campeonato, mas a mudança técnica parece ter serenado e melhorado a equipa, agora com Pedro Barroso ao leme, ele que havia orientado o Benfica e Castelo Branco nas duas temporadas anteriores, mas que é oriundo do Vale do Sousa.

Na subida percentual o Sporting Espinho fixou-se em 1269º entre os clubes avaliados.

Grandes rivais nos anos 80 e 90, entre a 2ª Divisão, a Divisão de Honra e a 1ª Divisão, Salgueiros e Sporting Espinho aproximam-se também nesta tabela, seguindo-se no posicionamento dentro do Campeonato de Portugal, com os que eram de Vidal Pinheiro a perderem quatro lugares, igualmente a abandonarem o Top40, mas a ficarem mais perto do rival da 'margem sul' do Douro (sim, há margem sul para além do Tejo)!


Tal como os 'Tigres', a 'Alma' anda com a casa às costas desde a 'traição camarária pré-Porto 2001, com o clube a ser expropriado do Vidal Pinheiro para o Metro, contudo sem ter a compensação acordada, com o apoio para a construção do novo estádio em Arca d'Água.

Depois de superar os 30 mil seguidores, com um crescimento global superior a 15%, o Salgueiros deve ativar conta no Twitter e manter a ascensão que apresenta nas restantes redes avaliadas, podendo almejar os 30 mil no Facebook, como plano ambicioso para 2022, e os 10 mil no Instagram.

No Campeonato de Portugal, com o treinador que apresenta o melhor rácio na competição, Rui Amorim, o 'Velho Salgueiral' procura alcançar a Liga 3...

O Salgueiros surge em 695º no ranking de crescimento percentual.

As questões entre SAD criadas sem uma real inspeção e aprovação detalhada por parte das entidades competentes, FPF e Estado, continuam a trazer falências sucessivas de clubes-empresas, como sucedeu com União da Madeira e Pinhalnovense na edição 21/22 do Campeonato de Portugal.

O terceiro principal emblema madeirense surge na 4ª posição deste ranking, ainda que tenha abandonado cedo a participação no Campeonato de Portugal.


O União da Madeira perdeu 10 lugares no ranking das redes sociais, onde é agora 50º, tendo crescido menos de 5% face ao ano anterior, sendo o Instagram a rede, como habitual nesta análise, com maior crescimento, cerca de um quinto.

O clube que parecia ter encontrado uma ligação a Cristiano Ronaldo como patrono terá de superar nova crise para tentar recuperar a sua posição no futebol regional e nacional.

No crescimento percentual, o União da Madeira posicionou-se em 1338º.

Recentemente partenariado com o Grupo Länk, o Länk Vilaverdense posiciona-se em 5º neste ranking, tendo incrementado quase 10% nas redes face ao ano transacto, apesar da quebra no Twitter e da não presença no YouTube.


Ainda assim, o Vilaverdense abandonou o Top60, a baixar seis posições face a 2020.

Os 30 mil seguidores globais devem ser objetivo firmado para 2022, onde o emblema de Vila Verde se fixou em 1080º no crescimento percentual.

Uma das centenárias formações ainda remontantes ao século XIX, o Vianense é o líder distrital em Viana do Castelo, posicionando-se em 56º neste ranking nas redes sociais, onde recupera alguns dos lugares perdidos.


No Facebook o Vianense integra o Top50, enquanto no Instagram a formação de Viana do Castelo subiu ao Top60, ainda faltando posição no YouTube.

Os 30 mil seguidores globais são também objetivo para 2022.

Com um crescimento superior a um quarto, o Vianense fixa-se em 353º no ranking da subida percentual face a 2020!

A recuperar o trono de Santo Tirso com a 'desgraça' do Aves, mais um emblema afundado por uma SAD mal avaliada e acompanhada pelas autoridades, o Tirsense aparece em 7º lugar no Campeonato de Portugal nas redes sociais.

Os 'Jesuítas' perderam quatro posições das seis que havia trepado entre 2019 e 2020, ainda assim a crescer quase um quinto nos números.


Observando o crescimento efetuado nos últimos dois anos, é de crer que no final de 2022 o Tirsense possa ter superado os 30 mil seguidores globais nestas quatro redes avaliadas, sendo de sublinhar a subida no Facebook, valores acima da média, estando no aumento percentual em 579º lugar.

O Olhanense posiciona-se em 8º neste ranking social-virtual. Os 'rubros-negros' do Algarve mantêm-se à porta do Top60, agora em 62º lugar.


O crescimento entre 2020 e 2021 foi interessante, a incrementar em mais de um quarto, não o bastante para se impulsionar para o interior dos 60 com mais seguidores, ainda, mas a ficar à porta desse top no Facebook e Instagram também, tendo saltado mais de 50 posições na última desde o início desta análise.

O emblema de Olhão foi o 329º a crescer mais no ranking percentual.

Segue-se um emblema do Marão, o Amarante, que cresceu seis lugares, quatro dos quais 'roubados' a participantes da mesma competição em 21/22, a reingressar no Top70, do que havia sido desalojado no final de 2020.

No Facebook o Amarante também cresceu seis posições, as mesmas que perdeu no Instagram, apesar do incremento em quase um quarto, dando um salto de mais de 50 lugares no YouTube.


A aproximar-se do centenário, o clube das belas margens do Tâmega ultrapassou os 20 mil seguidores, devendo mirar os 25 mil como próxima meta enquanto continua a presar os talentos da região no seu relvado.

O clube posiciona-se em 451º no ranking percentual, com uma ascensão de quase 23%.

De regresso aos nacionais está o histórico Barreirense, que tanto talento ofereceu ao futebol português, agora a procurar renascer nas várias modalidades e a surgir logo atrás do Amarante, em 66º, a subir um lugar face a 2020.


Depois da queda de cinco posições, o emblema da margem sul ganha quase 15%, ainda a segurar lugar entre os 60 mais no Facebook e a subir no Instagram, onde ganhou quase 50% nos seguidores. No Twitter ainda se espera a entrada.


No Monte da Forca tem-se caído no ranking das redes sociais, com o Vila Real a perder nove lugares nos recentes dois anos, agora em 67º.


Com mais de um século de existência, o Vila Real já viveu momentos interessantes, mas busca maior estabilidade nos nacionais e também deveria fazê-lo nas redes sociais, engajando as gentes fixas e temporárias, assim como a Diáspora transmontana.

No Facebook a queda foi de mais dois lugares, enquanto no Instagram a subida quase nula cifrou-se em novo trambolhão, 25 posições perdidas, ganhando espaço no YouTube, a passar o meio milhar de subscritores.

O incremento inferior a 10% face a 2020 vale aos vilarrealenses o 1113º lugar no ranking de crescimento percentual.

De Trás-os-Montes para o Minho, de capital regional para capital regional, com o Merelinense a suceder ao Vila Real neste ranking, onde baixou duas posições entre 2020 e 2021, a acumularem às nove do ano anterior.


Ainda sem presença no YouTube, a formação de Merelim São Pedro cresceu pouco mais de 11%, 978º desse ranking percentual absoluto de emblemas futebolísticos em Portugal, sendo a 9ª entre as da Associação de Futebol de Braga com este 68º.

Superados os 15 mil seguidores no Facebook, o objetivo passa por rapidamente ultrapassar os 20 mil absolutos, os 500 no Twitter e os quatro mil no Instagram, onde cresceu mais de um quarto.



Daqui ruma-se ao Sul e a Sacavém, onde os 112 anos de história do Sacavenense veem o clube a segurar-se no Top70 do ranking das redes sociais, 15º entre os clubes da Associação de Futebol de Lisboa.

Apesar de ter perdido uma posição no ranking geral, o Sacavenense cresceu mais de 15% e integrou o ranking da rede social YouTube.

 Leça da Palmeira tem o seu representante a surgir em 236º no ranking percentual, com um crescimento de um terço nas redes, para saltar rumo ao 72º lugar, uma subida de 11 degraus para se aproximar dos 20 mil seguidores globais, um objetivo válido e atingível em 2022, mesmo sem presença no Twitter e no YouTube.


Depois de Leça viaja-se até Ponte de Lima, onde 'Os Limianos' é 73º global, tendo perdido um lugar, sendo um dos mais de 10 que o Leça ultrapassou.

No ranking evolutivo percentual o Limianos posiciona-se em 879º, a par de Sátão e Rio de Mouro, com um crescimento global de 13,08%.


No Facebook a formação do Alto Minho segurou o 68º lugar, tendo perdido oito posições no Instagram, três no Twitter e 30 no YouTube, apesar de subir os subscritores consideravelmente aqui.

Do Alto Minho para a alta Beira Baixa e o Benfica e Castelo Branco, a cair também um lugar, ultrapassado por leceiros, para se fixar no 74º no final de 2021, com uma subida próxima dos 13%.

O Sport Benfica e Castelo Branco está em 902º no ranking percentual, igualado com a formação minhota do GDR Esporões.


No Facebook a formação albicastrense mantém a posição dos últimos dois anos, perdeu mais do que havia conquistado no Instagram, agora em 76º, retoma presença no Twitter e tem uma ligeira subida nos subscritores no YouTube.

Com subidas e descidas, o Sintrense manteve-se a fechar o Top80 no ranking das redes sociais.


A equipa sintrense perdeu um lugar no Facebook, recuperou três posições no Instagram, cedeu quatro no Twitter e dá uma queda no YouTube, onde apenas incrementou num subscritor durante o ano 2021.

O próximo objetivo global são os 20 mil seguidores, cinco no Instagram, passar a centena no YouTube, aproximar-se dos 500 no Twitter e ambicionar os 15 mil no Facebook.

Entre norte e sul, interior e litoral, da real majestosa Sintra sobe-se até à Capital do Vidro, onde o Marinhense prossegue no Campeonato de Portugal, porém a descer mais dois degraus no ranking das redes sociais, onde agora está em 83º.

O Atlético Marinhense cresceu mais de 13%, percentagem que o coloca em 866º nesse ranking percentual, a par de Canelas 2010, da formação do Lanhas e do Popular penafidelense FC Ribas, todos com uma subida de 13,37%.


Na Marinha Grande superaram-se os 15 mil seguidores globais, sendo o próximo propósito passar os 20 mil. No Facebook o Marinhense está em cima dos 10 mil seguidores, tendo todavia saído do Top100, para onde entrou em 2020. 

No Twitter houve uma recuperação de seguidores, a aproximar-se do milhar, enquanto no Instagram está no limiar dos cinco mil. O clube entra no YouTube para a 101ª posição com mais de 100 subscritores.

Um dos estreantes nos nacionais seniores masculinos de futebol em 2020, o Condeixa ultrapassa históricos conimbricenses para surgir nas redes sociais como o segundo clube da Associação de Futebol de Coimbra, apenas atrás da gigante Académica.

Representante de Condeixa-a-Nova, o Clube Condeixa nasceu a 1900 e é bastante eclético, sendo reconhecido por outras modalidades no universo desportivo luso.

Depois de pular dez lugares para fechar o Top100 em 2020, no final de 2021 o Condeixa volta a subir, posicionando-se em 94º no ranking geral nas redes sociais.

O clube cresceu um quarto nos seguidores, aproximando-se dos 15 mil globais, 376º com maior crescimento percentual, sendo que no Facebook está na mesma franja de incremento, passando de 126º para 102º, e no Instagram o aumento foi ainda superior, mas no caso cifrando-se somente na recuperação de um lugar.

Ainda sem presença oficial em Twitter e YouTube, é de crer que o Condeixa continue a cimentar a sua presença nas redes sociais da mesma forma que o procura fazer nos relvados nacionais.

Na liderança da Associação de Futebol de Bragança surge o Mirandela, que trepou ao 102º lugar global, mais 16 posições face a 2020, crescendo um terço face à avaliação anterior.

O Mirandela continua sem presença no Twitter e deixou novamente o YouTube, porém a subir nas redes sociais Facebook e Instagram numa medida próxima, cerca de um terço em ambas, tendo ascendido 40 posições no Facebook e a perder três no Instagram.

No ranking percentual, o Mirandela fixa-se em 231º lugar.

Os 15 mil seguidores globais serão bem alcançáveis em 2022, continuando o crescimento assinalado.

Em crescimento está também o Valadares Gaia, que subiu 15 lugares para ocupar agora a 106ª posição, a subir em mais de um quarto os seus números.

Os gaienses superaram os 10 mil seguidores no Facebook, subindo seis degraus; no Instagram estreiam-se com mais de mil seguidores, ainda sem presença no Twitter e a se aproximarem dos mil subscritores no YouTube.



Segue-se o centenário Loures, igualmente em crescendo, a saltar para 111º.  

A formação do GSL aumentou em mais de 30%, subindo 22 posições no ranking global nas redes sociais somadas sob escrutínio. 


No Facebook o salto foi de 37 lugares, esperando-se que atinja a dezena de milhar de seguidores em 2022. No Instagram o Loures segurou a posição, almejando atingir os cinco mil seguidores, enquanto no YouTube os subscritores passaram os 50. Os 15 mil globais são propósito atingível em 2022, talvez ousar o Top100 dos clubes futebolísticos.

Depois de Loures, regresso ao norte e a terra jesuíta, com o São Martinho a aparecer em 119º, com mais uma grande subida, de 21 lugares, cerca de um quarto na percentagem de crescimento, para ultrapassar os 11 mil subscritores.



Sem presença no Twitter e no YouTube, a formação de Santo Tirso assenta arraiais nos valores acumulados entre Facebook e Instagram, com o São Martinho a entrar no Top200 de forma clara, 179º, no Facebook e a perder duas posições no Instagram para se fixar em 78º.

Cinco lugares abaixo na tabela geral e um pouco mais a norte surge o representante mor de Póvoa de Lanhoso, portador de nome de rebelião histórica ocorrida no século XIX na zona, o Maria da Fonte é 124º, subiu 35 posições e cresceu mais de 30% nos subscritores.


O Maria da Fonte posiciona-se em 263º no ranking de crescimento percentual.

O próximo objetivo poderá passar pela entrada no Twitter, bater os 10 mil seguidores no Facebook, procurar aproximar-se dos 15 mil seguidores globais.

Recém-chegada aos nacionais, sem grande história, a AD Castro Daire continua a galopar na tabela das redes sociais, a subir 39 lugares para alcançar a 130ª posição.

No ranking percentual o Castro Daire é 251º com um crescimento próximo de um terço nos valores.


O Castro Daire trepou 44 lugares no Facebook, sete no Instagram, 22 no Twitter e entrou no ranking do YouTube.

Depois de ultrapassar os 10 mil seguidores globais, o Castro Daire mira os 15 mil, chegar aos 10 mil no Facebook, aos três mil no Instagram, os 200 no Twitter e ganhar subscritores no YouTube, para continuar a cimentar a sua presença digital a par da desportiva.

Histórico alentejano, o Juventude Évora dá um salto de mais de 40 lugares, mantendo-se colado ao Castro Daire, também a se aproximar dos 11 mil seguidores globais.


O Juventude Évora ganha presença no Twitter e no YouTube, sobe quase três quartos no Instagram e cresce mais de um quinto no Facebook.

Com mais de 100 anos, o Juventude aspira agora aos 15 mil seguidores globais, 10 mil no Facebook, dois mil no Instagram, a centena no Twitter e o milhar no YouTube.

Apesar de regressar aos nacionais, o Gouveia vem em perda no ranking das redes sociais, a baixar 11 posições face ao final de 2020, ainda que em crescimento, mais de 11%, e a superar os 10 mil seguidores globais em 2021.

O Gouveia é, ainda assim, o líder distrital da Associação de Futebol da Guarda, surgindo em 137º lugar global.

Com uma quebra de posições no Facebook, o Gouveia subiu no Instagram, crescendo mais de 50% para se aproximar do Top200.

Em aproximação está o Forjães, de regresso aos nacionais, a saltar 29 posições face ao ano anterior e a recuperar o que havia perdido de 2019 para 2020, fechando o clube minhoto o Top150.


Com presença apenas em Facebook e Instagram, cresceu cerca de um quarto nos seguidores e a introdução de presença digital no Twitter e YouTube poderia acelerar a chegada aos 15 mil seguidores globais.

O membro seguinte é igualmente minhoto, recém-nascido ainda a entrar no 'ensino primário', o vimaranense Berço chegou com ambição, mas a época 21/22 está distante das anteriores e a ameaça de regresso à AF Braga cresce.

O Berço subiu 36 lugares para integrar o Top160, tendo crescido cerca de um terço face a 2020.

No Instagram o jovem clube de Guimarães passa a integrar o Top100, tendo um crescimento próximo de 50% face a 2020 nesta rede.

No ranking global de crescimento percentual o Berço está em 223º! 

Do Minho a viagem segue para a Madeira onde a AD Camacha foi ultrapassada pelos emblemas que a precedem nesta tabela, não deixando, contudo, de também continuar a ascensão, 14 lugares para fechar o Top160 no final de 2021.

O clube de Camacha incrementou em cerca de um quinto o número de seguidores.

Depois do salto de mais de 100 lugares no Facebook entre 19 e 20, o Camacha supera os oito mil seguidores e cresce o mesmo número de posições nesta rede social face ao global.

Após uma subida de perto de meia centena de posições, os açorianos do Sporting Ideal perderam algum fulgor entre 2020 e 2021, caindo 15 lugares para deixar o Top160.


Sem presença no Twitter e no YouTube, o Ideal regrediu em quase um quinto no Instagram, perda que resulta na queda de posições no ranking geral.

Na Sertã emerge o Sertanense, que subiu mais de um quarto nos números de seguidores, a se aproximar dos 10 mil globais e a continuar a escalada no ranking, mais de 50 posições em dois anos.

No Facebook o Sertanense aproxima-se do Top200, enquanto no Instagram o emblema do interior profundo lusitano perdeu oito lugares, mas segura-se ainda no Top100.

Em Amarante não é somente o emblema da sede concelhia a surgir, pois o Vila Meã também voltou aos nacionais e, consequentemente, integra este ranking em 2021.

O Atlético de Vila Meã segue a sua subida, depois dos mais de 100 degraus, o clube sobe 34 posições e aproxima-se do Top160, crescendo cerca de um terço nos números e a se achegar aos 10 mil seguidores globais.

No Facebook o Vila Meã é 162º, imediatamente adiante de Belenenses SAD e tendo crescido mais no último ano que o emblema da Liga Bwin!

Também no Instagram o emblema do Marão recupera posições, a passar para 171º.

Sem presença digital em Twitter e YouTube, o Vila Meã usa as redes 'META' para se promover online.

Do Tâmega e do Marão uma longa viagem até Loulé, onde o Louletano procura reabilitar-se, a ter página apenas do futebol e de todo o clube nas redes, usando-se aqui os valores de Facebook da página dedicada ao futebol sénior.

O Louletano integra em 2021 o Top200, a ganhar mais de 120 lugares em dois anos.

No Facebook a formação de Loulé salta para o Top400, ao passo que no Instagram os algarvios subiram um lugar para 67º.

Já presente também no YouTube, com o ciclismo novamente na estrada, é de aguardar coisas boas para o Louletano, também nas redes sociais.

O centenário União Coimbra foi recuperado e está de volta aos nacionais, na sua nova forma, União 1919, a surgir nas redes sociais em 194º, a trepar quase 100 posições face a 2020!

A formação coimbrã cresceu perto de dois terços nos seguidores, passando a tomar parte do Top200. No crescimento percentual o União 1919 posiciona-se em 79º do ranking global!

Sem Twitter e YouTube, nota para o enorme crescimento no Instagram, onde mais do que triplicou os números, tendo também crescido quase 50% no Facebook. Um bom regresso à ribalta, mesmo que terciária.

Igualmente centenário é o Esperança de Lagos, num regresso ao Algarve para este ranking. Os lacobrigenses estão à porta do Top200 nacional, subindo 19 posições face a 2020.

O crescimento mais visível, como na maioria dos emblemas, surge no Instagram, onde o Esperança de Lagos aumentou em quase 50% o número de seguidores, aproximando-se dos 20% no Facebook e YouTube.

Entrar no Top200 e atingir os 10 mil seguidores são objetivos para 2022.

Nascida no pós-25 de Abril, já em 1976, a Associação Recreativa e Cultural de Oleiros, ARCO, cresceu cerca de 20% nas redes, subindo 10 lugares para superar os sete mil seguidores, mais de 20 posições conquistadas no Facebook, a deixar o Top200 no Instagram e sem presença em Twitter e YouTube.

Outro bom representante do interior profundo lusitano, sempre assolado por incêndios, a surgir neste ranking.

O objetivo será aproximar o Top200 e os 10 mil seguidores, sendo de interesse criar contas no Twitter, no YouTube e noutras redes para expandir a influência e os seguidores.

Terra de famosas águas, primeiro pelo gás, depois pelos sabores, a Juventude de Pedras Salgadas traz Trás-os-Montes de volta e é o cliente seguinte do ranking, a surgir em 225º global, trepando 21 posições em relação a 2020 e a aumentar em cerca de um quarto os seguidores.

No Facebook a formação das 'Pedras' aproximou-se do Top200, enquanto no Instagram a subida foi de mais de 100 lugares para entrar no Top400.

De volta à insularidade surge o Operário de Lagoa, que tem caído no ranking social virtual, agora a perder 34 posições depois das 38 de 2019 para 2020.



O crescimento do COD nas redes tem sido ténue, refletindo-se isso no ranking.

No Instagram o Operário deixa os 1000 mais, apesar da subida de um quarto no número de seguidores.

Mantendo no arquipélago açoriano, segue o Fontinhas, que ascende rapidamente, agora a saltar 41 degraus para integrar o Top300.

O clube de Praia da Vitória, fundado em 1975, mantém a visibilidade de estar no Campeonato de Portugal, nada como na temporada de estreia, mas ainda assim a dar um novo salto grande nos rankings das redes sociais.

A acercar-se do Top300 está o União de Montemor, que subiu mais de um quinto, 22 posições, para se aproximar dos seis mil seguidores globais.



O Grupo União Sport de Montemor-o-Novo deve almejar os cinco mil seguidores no Facebook, os dois mil no Instagram e os 100 no Twitter para 2022.

A viagem continua em saltos bem distantes e do Alentejo se ruma até ao nordeste e a Macedo de Cavaleiros, onde o Atlético local subiu até perto dos seis mil seguidores, escalando 16 lugares no ranking e sendo mais um a disputar a entrada no Top300 do futebol social-virtual português.

O Macedo de Cavaleiros não possui Twitter, nem YouTube, mas deve aspirar a continuar a sua subida, desportiva e virtual-social-digital.

Na sede de concelho de Praia da Vitória, na Terceira, o Praiense foi obrigado a recriar, novamente, a sua página de Facebook, perdendo mais de 200 lugares no ranking.

De quase 10 mil seguidores, o Praiense cai para perto dos seis mil, vindo a perder seguidores também no Twitter.

O propósito do clube deve ser recuperar os seguidores que possuía antes, atingir a dezena de milhar.

De volta aos nacionais está o Imortal Albufeira, que recupera parte das posições perdidas de 2019 para 2020, tendo partido nesta análise como 303º, de onde caiu para 321º, mas a recuperar agora para 315º, certamente com a mira no Top300.

Os algarvios subiram quase 20% nos seguidores.

Para 2022 o objetivo deve incluir superar os cinco mil seguidores no Facebook e os mil no Instagram.

De volta ao interior e a Cernache do Bonjardim, o Vitória de Sernache sucede no Campeonato de Portugal social-virtual ao Imortal, surgindo em 330º com uma subida de 41 lugares, a superar os cinco mil seguidores e a crescer perto de 30%.

O Twitter e o YouTube são duas ferramentas que também deveriam estar em uso pelo clube.

A estrearem-se nos nacionais e a entrar no Top400 estão os arouquenses do Alvarenga, passando de perto dos quatro mil para superar os cinco mil seguidores, num crescimento de um terço nos seguidores.

O emblema cresceu 67 lugares para o 363º.

Outro emblema a refundar-se em algumas das redes sociais, o Paredes perde 300 lugares e cai mais de metade nos seguidores.

No Twitter o Paredes cresceu quase um quarto, um lado positivo face à presença nas redes Facebook e Instagram.

O Serpa é o cliente seguinte deste ranking, a trepar quase 100 lugares depois da quebra anterior, para integrar o Top400 e a superar os cinco mil seguidores.


Depois de Serpa surge o Coruchense, a abandonar o Top400 depois de baixar 14 degraus no ranking, ainda que tenha um crescimento de perto de 20% nos seguidores.



A formação ribatejana aproxima-se dos cinco mil seguidores globais, devendo almejar superar esse número apenas no Facebook e os mil no Instagram, assim como ativar as restantes redes sociais para criar mais engajamento e chamar mais pessoas ao clube por via digital.

Passa-se o Tejo e retorna-se ao Alentejo para trazer O Elvas, que baixou dois lugares depois da subida de 74 na avaliação anterior.

O Clube Alentejano de Desportos, uma das referências históricas do futebol no interior luso, regressou aos nacionais, conta com vários formandos locais e está cada vez mais perto de superar os cinco mil seguidores globais, número que deveria já ter atingido.



Apesar da perda de posições, O Elvas cresceu perto de 20% nos seguidores.

O objetivo cinco mil e Top400 deve ser propósito para 2022!

O Pêro Pinheiro abandona novamente o Top400, para onde entrou no ranking anterior, tendo incrementado em perto de 14% os seguidores, a aproximar sem superar os cinco mil globais.



 A formação sintrense regressou aos nacionais, mas a sua presença digital não acompanhou esse retorno, subindo de forma menos vigorosa do que na comparação anterior.

Na Margem Sul o Pinhalnovense é mais um exemplo de um clube que cria uma SAD, tem suposto investidor e passado pouco tempo perde a sua posição. A equipa de Pinhal Novo abandonou o campeonato quando até estava a ter uma boa prestação, mas tal não faz com que a deixemos de posicionar neste ranking, onde é 447º, tendo saltado mais de 200 lugares.


O Câmara de Lobos continua em queda e baixa mais de 80 lugares em dois anos, apesar do crescimento de cerca de 10% nos seguidores.


Do interior profundo é o Idanhense, cujo regresso aos nacionais valeu um enorme pulo no ranking social-virtual, a escalar mais de 70 lugares após perder seis face a 2019.

No total a formação de Idanha-a-Nova trepou mais de um terço nos seus números de seguidores. No Facebook a subida superiorizou os 25% e no Instagram aproximou-se dos 50%, a que acresce a presença no YouTube.



Não será fácil a manutenção no Campeonato de Portugal, num quadrangular que envolve os rivais distritais Benfica e Castelo Branco e Oleiros, assim como o Condeixa, contudo o regresso aos nacionais de clubes do interior é sempre de saudar, pois há que lembrar o Portugal no seu todo e não apenas o eixo Porto-Lisboa.

Representante de Sátão, o Ferreira de Aves tem andado num sobe e desce entre o Associação de Futebol viseense e o Campeonato de Portugal, mas foi dos clubes que fez Kiko Bondoso o jogador que é, tendo saltado do Moimenta de Beira para o Ferreira de Aves e daqui para o Lusitano Vildemoinhos, de onde ruma ao Vizela, com o talento que se lhe reconhecia ainda no Campeonato de Portugal.



O Ferreira de Aves vem perdendo posições, apesar de crescer quase 20% nos seguidores face a 2020. O objetivo cinco mil seguidores é concretizável em 2022.

Gondomar é o clube que se segue neste ranking. A 'reinvenção' da página do clube no Facebook, primeiro, e do Instagram, mais recentemente, levou à perda de milhares de seguidores, o que resultou numa queda abrupta neste ranking.


O emblema que festeja o centenário encontra-se à porta do Top500 quando há dois anos estava perto do Top100, uma nova subida deve estar na mira. Se estavam pertíssimo dos 10 mil seguidores, o próximo propósito é recuperar esses valores, iniciando pela ultrapassagem dos cinco mil seguidores.

O Campeonato de Portugal apresenta-se como aquele que realmente representa o país, de norte a sul, do continente e das ilhas, do litoral ao interior e a passar por praticamente todos os distritos, ainda que alguns deles apenas surjam com um representante.

Em grande ascensão encontra-se o Lusitano Moncarapachense, formação de Moncarapacho no concelho de Olhão, Algarve, que em três análises a este ranking escalou quase 200 lugares, aproximando-se agora do Top500 com um crescimento de mais de 50% entre 2020 e 2021.

O regresso aos nacionais também serviu de tónico para um festejo virtual-social e, com isso, um ganho de adeptos. Com os quatro mil alcançados, próxima etapa é ultrapassar os cinco mil seguidores e entrar nos 500 mais deste ranking.

Do Algarve de volta a Trás-os-Montes, de lés a lés neste Portugal retangular, o FC Santa Marta de Santa Marta de Penaguião foi criado em 2015 e traz bem presente o 'ouro' da região, o vinho do Alto Douro.


O clube faz a estreia nos nacionais e posiciona-se em 533º, aproveitando da melhor forma a entrada no universo Instagram, onde está perto do milhar de seguidores, para quatro mil seguidores globais exatos na altura da contagem, no final de dezembro.

Apesar de ser o clube que fecha esta análise ao Campeonato de Portugal, o Rabo de Peixe lidera na ascensão, crescendo quase dois mil por cento e perto de mil lugares no ranking social-virtual!

O emblema açoriano, a estrear relvado, ganhou muito dimensão, passando de pouco mais de dois centenas de seguidores para quase quatro mil!

É sempre complexo avaliar interações, aumentos, a gestão, contudo nota-se a contínua desvalorização do papel das redes sociais no engajamento e no próprio encaixe financeiro com marketing e iniciativas afins, pois são poucos os que têm lojas ou merchandising realmente disponível online, ainda menos os que realizam promoção ativa disso mesmo, passatempos e eventos que incrementem os números de seguidores, de potenciais clientes e também meios alternativos de encaixe, algo que nem sequer funciona bem com as marcas que equipam, em grande parte, pois os próprios equipamentos são difíceis de arranjar para os interessados que não estejam nas imediações físicas dos clubes.