A mediocridade das palavras manteve-se igual às temporadas anteriores, para infelicidade do futebol português, cujo produto é bastante vendável, tem décadas de confirmação de porta de entrada e de burilo de enormes talentos, porém continua a autodestruir-se pelos seus dirigentes. Em 2021/22 voltaram a emergir talentosos nomes, numa lista que é sempre subjetivada ao gosto de cada um, por aquilo que cada nome oferece, pelas conotações futebolísticas, por diversos fatores, os mesmos que determinam ou condicionam as escolhas, contudo alguns são sempre unânimes. O título voltou à Invicta, numa época em que Sérgio Conceição surpreendeu com a titularidade de Diogo Costa, tendo porém ganho protagonismo futebolístico quando foi obrigado, devido a lesões, a colocar em campo Vitinha e Fábio Vieira, cujo talento e potencial há muito se reconheciam, no entanto pareciam juntar-se ao imenso leque de enormes talentos formados no Olival cujo aproveitamento na equipa principal do FC Porto foi nulo. Não ...